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Fábio Campana

Lula, ainda inabalável

Na pesquisa Datafolha feita após a sua condenação em segundo grau, Lula manteve os índices de intenção de voto

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O homem não é de matar com a unha. Na pesquisa Datafolha feita após a sua condenação em segundo grau, Lula manteve os índices de intenção de voto na corrida presidencial que tinha em dezembro. Nenhum abalo, nenhuma variação. Lula lidera os cinco cenários em que é incluído, com índices invejáveis de 34% e 37% da preferência do eleitorado. Seu adversário principal, deputado Jair Bolsonaro, vem em segundo lugar, com 15% a 18% das intenções de voto.
Nos cinco cenários que incluem Lula, o terceiro lugar apresenta empate técnico. Na primeira simulação, Geraldo Alckmin e Ciro Gomes têm 7% e Joaquim Barbosa, 5%. No segundo cenário, Alckmin e Ciro mantêm os 7%, e Alvaro Dias tem 4%.
Na terceira simulação, Marina Silva aparece com 8% e Luciano Huck tem 6% — mesmo porcentual de Alckmin e Ciro. Numa quarta hipótese, Marina tem 10%, Ciro, 7%, Dias, 4% e João Doria, 4%. Um quinto cenário apresenta Marina com 7%, Alckmin e Ciro com 6%, Huck com 5%, Barbosa e Dias com 3% — neste caso, o presidente Michel Temer, o presidente da Câmara, Rodrigo Maia, e o ministro da Fazenda, Henrique Meirelles, ficam com 1% cada.

Sem Lula

Sem Lula no questionário, Bolsonaro surge como líder absoluto. Nas quatro simulações feitas nos dias 29 e 30 de janeiro pelo Datafolha, o parlamentar aparece com índices de intenções de votos que variam entre 18% e 20%. Em dezembro, Bolsonaro somava entre 21% e 22% nos cenários sem o petista. Desceu um tanto.

Na cola

Ciro Gomes e Marina Silva na segunda colocação. Ciro com 10% e 13% das intenções de voto; Marina aparece com 13% e 16%.

Alckmin vai mal

Nos três cenários em que é testado sem a presença do ex-presidente, Geraldo Alckmin aparece com 8% e 11% das intenções de voto. Luciano Huck tem 8% na simulação em que foi incluído. Alvaro Dias tem entre 5% e 6%. João Doria e Joaquim Barbosa foram incluídos em apenas uma simulação cada, na qual aparecem com 5% dos votos.

Sem substituto

O ex-ministro e ex-governador Jaques Wagner, cotado como substituto de Lula, aparece com 2% dos votos em dois cenários.

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