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Fábio Campana

Fabio Campana

O PT esvaziou-se tanto no Paraná que nem é lembrado na correlação das forças que vão disputar o governo em 2018.

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PMDB e o rebocador

O PT esvaziou-se tanto no Paraná que nem é lembrado na correlação das forças que vão disputar o governo em 2018. As figuras referenciais do partido naufragaram no mar de corrupção. A senadora Gleisi Hoffmann nem sabe se será candidata a alguma coisa. Sua única saída é alinhar-se à candidatura viável de Osmar Dias ao governo, como querem algumas de suas lideranças.

Já o PMDB, outrora grande partido, está como um daqueles carrões americanos da década de 60 do século passado. Ainda é vistoso, quando lustrado chama a atenção, mas o velho Cadillac já não anda, gasta muita gasolina e quebra com muita frequência na estrada. Não serve para disputar nada.

Precisa de alguém que o reboque. E o que está em condições na praça é Osmar Dias para governador e seu irmão, Alvaro, um player da República com grande popularidade e prestígio no Estado. Os irmãos Dias, especialmente Osmar, passou a ser o sonho de sobrevivência de todos os deputados estaduais e federais e também de seu senador, Roberto Requião, que pretende a reeleição.

Deboche puro

Os irmãos Dias, Alvaro e Osmar, que estão em tempo de proximidade e ótimo humor, trocam provocações quando se encontram. O primeiro a falar vai logo dizendo:

-Tudo bem, Caim?

Debocham dos detratores e riem muito da tigrada que aposta na dissensão entre eles. Agora os dois são Podemos.

Flexões táticas

A ida de Osmar Dias para o Podemos, nova sigla comandada pelo seu irmão, o senador Alvaro Dias, são favas contadas para nove em cada dez estrelas da política nativa. Isso assanhou a moçada nos arraiais do PMDB de Requião. Agora ela enxerga um distanciamento progressivo de Osmar Dias do governador Beto Richa, o que abriria condições para uma aliança com o PMDB.

Um tucano na vice

As bancadas do PSC e do PSD querem o PSDB na vice de Ratinho Junior, que disputará o governo do Paraná em 2018. Os mais cotados são o presidente da Assembleia Legislativa, Ademar Traiano (PSDB), e o secretário da Casa Civil, Valdir Rossoni (PSDB). Rossoni age nos bastidores em conversas com deputados ligados a Ratinho Junior e com o próprio candidato. A aposta mais forte do tucanato nativo era uma aliança com Osmar Dias, do PDT, que passou a fazer água com a entrada em cena do Podemos de Alvaro Dias e o assédio do PMDB de Requião.


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