Fábio Campana

Desfaçatez

O PSDB vive situação patética. Seria de provocar risos, não fosse a hora dramática da República. Em cima do muro, atento para onde o vento sopra, está em situação delicada. Ainda naquela de afirmar apoio ao governo, mas a cada meia hora deixar escapar por alguma fonte que aguardará a definição do TSE para tomar uma posição, vai vendo o tempo passar.

Como o partido foi o autor da representação no TSE para cassar a chapa Dilma-Temer, agora, muitos escândalos depois, fica difícil justificar seu apoio ao governo. Ao mesmo tempo não consegue se desamarrar de Michel Temer, porque até que o rei seja decapitado, é ele quem está no poder. E poder é o que importa.

O que não pode ser esquecido é o cerne da questão: o PSDB denunciou a eleição de Dilma e Temer, achava que a candidatura era ilegítima, agora torce para que seja legitimada.

Uille Gomes no CNJ

A ex-procuradora-geral de Justiça do Paraná, Maria Tereza Uille Gomes, assume na terça-feira, 13, uma cadeira no Conselho Nacional de Justiça (CNJ). A cerimônia deve reunir em Brasília diversos paranaenses de alto coturno. O ministro da Saúde, Ricardo Barros, e a vice-governadora Cida Borghetti confirmaram.

Jingle do Barbosa

Na parada de sucessos o primeiro jingle da campanha de Joaquim Barbosa à presidência nos bailes funk do Rio:

“Lá vem o negão

contra a corrupção

relaxa e goza

vota no Barbosa”.

Desconforto Temer

Em Foz do Iguaçu, três governadores tucanos – Beto Richa (PR), Geraldo Alckmin (SP) e Marconi Perillo (GO) – falaram sobre a posição de seu partido diante da crise política. Defenderam que o PSDB “tem que pensar no Brasil” ao avaliar o desembarque do partido do governo Temer. “Seria muito fácil sair, mas é fundamental pensar no País primeiro, antes de qualquer decisão”. Para Beto Richa, “na atual conjuntura, é um dia após o outro. Não há como antecipar nada, pois o País vive momentos de muita apreensão”.

Beto reforça o time

Edgar Bueno, do PDT, ex-prefeito de Cascavel, é o novo secretário de Assuntos Estratégicos do governo Beto Richa. Licenciou-se do PDT e entra de sola no governo e na preparatória da campanha de Beto Richa ao Senado na região oeste. Na administração, Bueno deve exercer também um papel de “feitor” a controlar o andamento das obras e programas do Estado.