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Fábio Campana

Como uma bomba

Caiu como uma bomba de hidrogênio no universo político paranaense.

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Caiu como uma bomba de hidrogênio no universo político paranaense. A Lava Jato, em Operação Buona Fortuna, fez várias incursões em escritórios e residências de empreiteiros, executivos e de um ex-ministro da República, Delfim Netto. Mas o que mexeu com a moçada nativa foi o mandado contra a J. Malucelli. Seu dono, Joel Malucelli, talvez o homem mais rico do Paraná, é suplente do senador Alvaro Dias, com quem tem vínculos políticos que remontam aos anos 80 do século passado.
O juiz Sérgio Moro afirma que a empresa J. Malucelli “participou do esquema de pagamento de propinas referente às obras da Usina Hidrelétrica de Belo Monte”. Entre elas a de R$ 173 mil para um sobrinho do ex-ministro Delfim Netto, Luiz Appolonio Neto.
A Polícia Federal procura agora Celso Jacomel, executivo da empresa, que se mudou para o exterior.

Sócios

PT e MDB eram sócios na divisão da propina paga pelas empreiteiras responsáveis pelas obras da usina hidrelétrica de Belo Monte. Segundo o procurador Athayde Ribeiro Costa, do MPF, os dois partidos dividiam o dinheiro pago pelas empresas na proporção de 45% a 45%. Os 10% restantes eram destinados ao ex-ministro Delfim Netto, que teria atuado na estruturação do consórcio vencedor da licitação de Belo Monte, o Norte Energia.

Troca-troca

Requião entrou em contato com Osmar para aproveitar a circunstância e dizer que apoia a proposta de Marun. Chegou a rolar uma possibilidade de trocas. Osmar assumiria integralmente o PMDB e Requião migraria para o PDT, onde estaria mais confortável em relação ao apoio a Lula, ao PT e à disputa presidencial. Ciro é mais palatável para Requião que um candidato como Michel Temer ou Henrique Meirelles.

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