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Fábio Campana

Calvário da Gleisi

O episódio mais recente apura irregularidades no Ministério do Planejamento.

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Absolvida pelo Supremo Tribunal Federal (STF) na terça-feira, 19, a senadora Gleisi Hoffmann, do PT, tenta fazer passar a ideia de que está livre de processos e investigações sobre corrupção. Não é verdade. Ela é alvo de outras duas denúncias do Ministério Público Federal e de uma investigação da Polícia Federal (PF). Em nenhum desses três casos, ela foi tornada ré. Seu calvário continua.

O episódio mais recente apura irregularidades no Ministério do Planejamento. A PF investiga um esquema envolvendo a empresa Consist com empréstimos consignados no âmbito da pasta. Segundo investigações que começaram na Lava Jato em Curitiba, a Consist pagava propina a políticos pela obtenção dos contratos de empréstimo. Além de Gleisi, o ex-ministro da pasta, o petista Paulo Bernardo – marido da senadora – também está entre os investigados.

 

Lula continuará preso?

Gleisi Hoffmann se safou no STF do primeiro processo movido contra ela. Há mais dois e uma investigação da Polícia Federal em curso. Isso não quer dizer que Lula terá a mesma sorte no próximo dia 26. Lula deve continuar na cadeia. Os advogados dizem que uma coisa é desmontar as denúncias de Rodrigo Janot, outra é reverter uma pena imposta por Sergio Moro e corroborada por todos os desembargadores do TRF-4 e todos os ministros do STJ.

 

Vantagem incógnita

 “Às vezes, ser desconhecido é uma vantagem, até porque é possível se fazer conhecido positivamente. Os que são muito conhecidos possuem alta rejeição exatamente porque apresentaram problemas que proporcionaram desgaste", Alvaro Dias, em entrevista à BBC.

 

Bueno recua

O deputado Rubens Bueno, do PPS, gravou vídeo para explicar que ele e muitos outros deputados federais foram vítimas da má-fé do PT, que recolheu assinaturas para convocar uma CPI da Lava Jato. Descobriu que a CPI abandonou seu objetivo específico para investigar e desmoralizar a própria Lava Jato. Rubens Bueno e outros parlamentares retiraram suas assinaturas e inviabilizaram a convocação.

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