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Fábio Campana

Fabio Campana

Toda vez que anuncia investimentos, o governador Beto Richa desperta o mau humor das corporações…

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2,3 bilhões nas rodovias

Toda vez que anuncia investimentos, o governador Beto Richa desperta o mau humor das corporações, especialmente a dos professores, que acreditam que todos os recursos devem servir às suas reivindicações. Mas o Estado não pode parar e há obras de infraestrutura vitais para manter a dinâmica da economia paranaense que garante empregos e salários para os paranaenses que não estão na folha de pagamentos do Estado. Richa lançou, neste mês, um pacote de licitações para obras de conservação e manutenção de toda malha rodoviária estadual do Paraná. O investimento é de R$ 2,3 bilhões para intervenções nas rodovias paranaenses nos próximos três anos. Sem estradas, o Paraná não escoa a sua produção e pode repetir o desastre que se viu em Estados como o Mato Grosso do Sul, que não cuidaram das suas.

Mais mudanças

Há quem aposte todas as suas fichas em novas mudanças no secretariado. A Copel vai abrir vaga com a ida de seu presidente, Luiz Fernando Vianna, para a direção-geral de Itaipu. Um cargo cobiçadíssimo. Além disso, secretários que se antecipam em pensar sua campanha eleitoral para 2018 devem sair. E há os que serão convidados a se retirar, se aparecerem em qualquer lista de indiciados.

    JBS e BRF despencam

As ações dos frigoríficos JBS e BRF lideraram a lista de maiores quedas do Ibovespa na sexta-feira, 17, reagindo à Operação Carne Fraca, da Polícia Federal, que investiga irregularidades na venda de carnes. Ambas as companhias são alvo da operação. As ações ordinárias da JBS perdiam 6,17%, a R$ 11,25, enquanto as ordinárias da BRF caíam 6,15%, a R$ 37,54.

Serraglio na Carne Fraca

Investigadores da operação Carne Fraca, deflagrada pela Polícia Federal na sexta-feira, 17, contra supostos pagamentos de propinas por frigoríficos a fiscais agropecuários, interceptaram ligação telefônica em que o ministro da Justiça de Michel Temer, Osmar Serraglio, aparece conversando com Daniel Gonçalves Filho, fiscal agropecuário e superintendente do Ministério da Agricultura no Paraná entre 2007 e 2016. Daniel é apontado pela PF como sendo “o líder da organização criminosa”. Serraglio se refere ao fiscal como “grande chefe”. “O cara que está fiscalizando lá apavorou o Paulo, disse que hoje vai fechar aquele frigorífico… Botou a boca. Deixou o Paulo apavorado”, diz o ministro.

 

Só em 2022

O pedido do procurador-geral da República, Rodrigo Janot, ao Supremo Federal Tribunal (STF) para investigar políticos citados nas delações da Odebrecht levou a operação Lava Jato a um novo patamar. Se a maioria dos pedidos for aceita, um grupo de várias dezenas de políticos – que inclui ministros, governadores e congressistas de diversos partidos, além de ex-governantes e ex-parlamentares – terá suas condutas analisadas pela força-tarefa. A Lava Jato deverá gerar o maior julgamento por corrupção da história do Supremo. O desfecho do caso, porém, ainda está bem distante – e há temores de que mudanças legislativas ponham em xeque a punição de parte dos crimes cometidos.

“É inevitável algum grau de frustração popular com o tempo (da tramitação da Lava Jato no STF), porque ainda não se percebeu com clareza que o tempo do Judiciário seja tão diferente da ansiedade ou da pauta política do País”, diz à BBC Brasil Rubens Glezer, professor de Direito Constitucional da Fundação Getúlio Vargas (FGV) em São Paulo.

 

Batalha campal

A Lava Jato faz três anos nesta sexta (17) sob nova onda de pressão exercida pelo Congresso. Não dá, porém, sinal de recuo. O procurador Deltan Dallagnol diz que a operação faz aniversário “no auge” e que “os resultados que a sociedade mais espera virão do trabalho do STF”. Ele afirma que a ida das pessoas às ruas resultou em uma “combinação poderosa” e convoca: “Precisamos arrancar a árvore da corrupção, sob risco de termos um Brasil mais corrupto após a Lava Jato”.

Trégua na greve

Logo após encontro com a Prefeitura de Curitiba, professores da rede municipal de ensino decidiram, na tarde desta quinta-feira (16), suspender a greve da categoria. Com a decisão, as aulas serão normais até a próxima segunda-feira (20), mas uma nova paralisação já está marcada para terça-feira (21), data da nova reunião com a Secretaria de Administração e Recursos Humanos.


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