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Entrevista

Novo presidente afirma que vai valorizar Fiep, Sesi e Senai

“Temos a defesa intransigente da indústria feita pela Fiep e por nós da indústria do Paraná”, destaca o novo presidente da Fiep.

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O industrial Carlos Walter Martins Pedro, eleito presidente da Federação das Indústrias do Paraná (Fiep), conversou com a imprensa logo após a apuração dos votos e a confirmação da sua vitória na noite de quinta-feira, 14, em Curitiba.

Walter percorreu todo o Estado durante a campanha de menos de dois meses e elencou as demandas recebidas pelos representantes do segmento. “Recebi muitas demandas, entre elas, mais defesa dos interesses da Fiep junto aos governos estadual e federal, melhor condição de infraestrutura e a redução dos custos tributários que oneram os nossos produtos”, disse Walter nesta rápida entrevista.

O novo presidente venceu uma disputa apertadíssima – a diferença foi de apenas dois votos – e defende a unidade da federação e valorização dos sindicatos e o trabalho do Sistema S, o que inclui a própria Fiep, o Sesi e o Senai. “Temos a defesa intransigente da indústria feita pela Fiep e por nós da indústria do Paraná. Isso precisa ser feito sempre por meio dos sindicatos que são os representantes legítimos da nossa indústria”, completou. Confira a entrevista:

Como será a atuação do Sesi e do Senai, por exemplo, e como será a Fiep daqui para frente?

O Sesi e o Senai – os serviços que prestam à indústria do Paraná – têm que ser cada vez mais valorizados, destacando a importância desses serviços à indústria. Tanto na formação profissional e apoiamento técnico feitos pelo Senai, a atuação pela saúde e segurança do trabalhador por meio do Sesi. Temos a defesa intransigente da indústria feita pela Fiep e por nós da indústria do Paraná. Isso precisa ser feito sempre por meio dos sindicatos que são os representantes legítimos da nossa indústria, nos seus setores variados e nas suas regiões que são diversificadas.

Na eleição de hoje na Fiep em Curitiba, tivemos a presença de empresários e representantes de todas regiões do Paraná, de norte a sul, o que mostra o empresariado unido. Como o senhor avalia essa participação massiva dos empresários nesta eleição?

Foi uma disputa muito acirrada com a participação total dos sindicatos aptos a votar. Isso mostra a importância da Fiep, aos serviços prestados pela entidade que representa a indústria do Paraná e que é parceira dos governos estadual e federal, e a favor da evolução desse Estado e da nossa indústria.

Como o senhor viu esse caminho do processo eleitoral levando a este resultado bastante acirrado?

Isso mostra, como já disse, a importância da Fiep e das propostas colocadas na campanha. Mas, principalmente, a importância da ação da entidade na indústria do Paraná. Outro destaque que temos que ressaltar é a importância da participação dos sindicatos que compõem a Fiep.

Como foi a campanha?

Eu fiz uma campanha sem fazer uma ligação sequer, extra contexto Fiep. Eu não pedi para ninguém fazer qualquer ligação a meu favor que não fosse dentro do contexto Fiep. Não comentei na imprensa ou na mídia em geral as questões internas da Fiep. Nós devemos satisfação a todo Paraná, devemos satisfação pelo que o Estado evoluiu com a participação da entidade. As discussões do processo eleitoral cabem aos sindicatos e nós deveríamos discutir as nossas questões dentro dos sindicatos que são os associados e os aptos a votar. Fiz uma campanha buscando sempre a ética, o contato direto e o respeito às pessoas que compõem a indústria do Paraná.

Na campanha, o senhor foi ao interior e conversou com os industriais, quais são as demandas desses industriais?

Eu estou muito tranquilo em assumir essa missão à frente da minha diretoria. Não pretendo administrar sozinho, mas principalmente, com um colegiado de líderes e ouvindo todos os setores da indústria paranaense.

Nessas andanças, ouvi os representantes das indústrias de todas as regiões do Estado, me sinto seguro com apoio que recebi e que estamos no caminho certo. Eu recebi muitas demandas, entre elas, mais representação da Fiep, mais defesa dos interesses da Fiep junto aos governos estadual e federal, questões de normatização, regulamentação, melhor condição de infraestrutura e a redução dos custos tributários que oneram os nossos produtos.

Da ADI Paraná

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