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Entrevista

Cerca de 35 mil alunos retornam às escolas na rede estadual

Selma Camargo Meira afirmou que, aproximadamente, 1.643 professores e pedagogos atuarão no litoral do Paraná em 2018

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Os estudantes do Ensino Fundamental, Médio, Ensino de Jovens e Adultos (EJA) e do Ensino Profissionalizante, da Rede Estadual de Ensino, retornam às escolas na segunda-feira, 19. A chefe do Núcleo Regional de Educação (NRE), Selma Camargo Meira, concedeu uma entrevista para contar sobre os preparativos para o ano letivo que se inicia.
Os professores e pedagogos da rede estadual dos sete municípios do litoral já voltaram às atividades na semana passada. Na última quinta e na sexta-feira, foi realizada a semana pedagógica. Todo o litoral do Paraná, a qual compete o NRE situado em Paranaguá, terá em 2018, 59 escolas da rede estadual, cerca de 35 mil alunos se somados àqueles do Ensino Fundamental, Médio, EJA e Ensino Profissionalizante; além de aproximadamente 1.643 professores e pedagogos.
Selma ainda falou sobre a reforma das escolas escolhidas pelo Programa Escola 1000, que disponibilizou o recurso de R$ 100 mil para diversas unidades do Estado. Algumas no litoral já estão com os serviços finalizados e neste ano letivo os estudantes terão um espaço renovado.

Folha do Litoral News: Como aconteceu a semana pedagógica aos professores deste ano?

Selma Camargo: A semana pedagógica segue todo o planejamento da Secretaria de Estado da Educação. É um momento para as escolas discutirem sobre os resultados com relação ao abandono, evasão escolar, aprovação e reprovação, as disciplinas que os alunos mais sentiram dificuldades, para que então possa ser feito um planejamento adequado. Há também a visita da Patrulha Escolar para conversar sobre os serviços que eles prestam, porque eles têm todo um trabalho de prevenção e é preciso que a escola os chamem no momento correto caso a escola pegue uma arma branca, ou perceba o uso de drogas, brigas extremamente violentas. É preciso sempre chamar primeiro a família, existe um protocolo que deve ser feito nessas situações e a patrulha esteve fazendo esses esclarecimentos, além do programa deles de prevenção nas escolas. Uma discussão que também foi feita foi sobre o serviço que nós temos dentro do ensino regular que são as salas de apoio, salas de recurso, o Mais Educação, todos vêm para atender as necessidades dos alunos e a escola não pode ficar ligada apenas à Base Nacional Comum Curricular. Os professores precisam estar alinhados com metodologias diferenciadas. A semana pedagógica também é um momento de troca de experiência, o trabalho foi feito por polos, em Matinhos em uma escola, em Pontal do Paraná em outra escola, e assim por diante.

Folha do Litoral News: Como ocorreu a distribuição de aulas aos professores neste ano?

Selma Camargo: A distribuição de aulas acontece de maneira inovadora pela Celepar (Companhia de Tecnologia da Informação e Comunicação do Paraná). Toda distribuição acontece pelas matrículas, quando a escola matricula um aluno essas informações já chegam ao Núcleo via online e as turmas são geradas de acordo com as matrículas. Temos a matriz curricular que diz o número de aulas para cada professor, e a distribuição acontece de forma digital, é um sistema transparente. Em alguns momentos tivemos que fazer de forma manual devido ao sistema ter carregado demais no mesmo horário, já que o Paraná inteiro passa por esse processo. Ainda temos algumas disciplinas para fechar, e na segunda vamos chamar os agentes I e II, que são serviços gerais e administrativos, precisamos mais para a educação no campo e nas ilhas. Por isso na segunda-feira haverá uma nova chamada para cumprir essa cota que precisa nas escolas.

Folha do Litoral News: Algumas escolas no litoral foram escolhidas pelo Programa Escola 1000. Como está a reforma desses locais?

Selma Camargo: O Programa Escola 1000 iniciou em agosto de 2017. Tivemos problemas com algumas empresas que não finalizaram o serviço. Por exemplo, o telhado da Escola Faria Sobrinho em Paranaguá, que é uma escola tombada, tem 130 anos, o Porto Seguro também em Paranaguá, e a escola Joaquim Mafra, em Guaratuba, foram locais para reforma de telhado. No total, são 27 escolas no litoral que possuem o recurso e algumas ainda não iniciaram, com previsão de começar as obras no dia 22 de fevereiro, que são as nossas últimas. Com as obras finalizadas e entregues está o Colégio Gratulino de Freitas, de Guaratuba, Paulo Freire e Sully, em Pontal do Paraná, e Zilah em Paranaguá. 

Folha do Litoral News: Quais escolas foram beneficiadas através de parcerias do Governo do Estado com as prefeituras?

Selma Camargo: Essa parceria é para reformas em escolas de dualidade administrativa. Neste momento, estamos sendo contemplados com a Escola Estadual Prof. Altair da Silva Leme. A assinatura oficial do contrato acontecerá no dia 28 de fevereiro no Palácio do Governo. Além disso, ainda serão contempladas as Apaes, a de Paranaguá está em obras mas não com recursos próprios. Desta vez, a contemplada com este recurso foi a Apae de Antonina, com R$ 100 mil.

Folha do Litoral News: Quais novidades teremos para este ano letivo?

Selma Camargo: O Estado abriu uma licitação para o programa Escola Conectada, o qual distribui equipamentos de informática para as escolas. Teremos 27 escolas contempladas no litoral para que elas possam desenvolver melhor suas atividades, bem como consigam atender o RCO, que é o Registro de Chamada Online, que para quase todas as escolas não é mais no livro. As escolas poderão ter esses computadores, já existem escolas que foram piloto para ver se dá certo em 2016, em 2017 foi aumentado, e teremos mais 13 em 2018 com RCO.
 

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