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Educação

Segundo dia do Fórum Diocesano Leão XIII discutiu os efeitos da violência na sociedade

Palestrantes puderam debater com o público a construção da paz

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Na noite de terça-feira, 22, o Colégio Diocesano Leão XIII realizou o segundo dia de debate sobre o tema “Fraternidade e superação da violência – Paz: nós podemos construir”, durante a 10.ª edição do Fórum promovido pela instituição. Os efeitos da violência na sociedade foram discutidos entre palestrantes e o público presente no Teatro Rachel Costa, a fim de trazer soluções para o problema.

Vice-diretor pedagógico do Colégio Diocesano Leão XIII, Alessandro Pires Staniscia, abriu o segundo dia do Fórum

O vice-diretor pedagógico do Colégio Diocesano Leão XIII, Alessandro Pires Staniscia, avaliou que o evento foi bastante positivo, tendo em vista o público em sua maioria formado por estudantes e universitários. “Vimos que Paranaguá pode realmente enfrentar temas difíceis através do diálogo e da informação. Tivemos o Teatro Rachel Costa lotado nos dois dias. Acreditamos que o saldo foi bastante positivo e que Paranaguá tem capacidade de enfrentar o debate mesmo tendo posições diferentes, podemos avançar”, frisou.

O bispo dom Edmar Peron, o diretor do Colégio Diocesano, padre Eliel Venâncio, e o professor Bruno Gasparini deram suas contribuições

Além de estudantes do Colégio Diocesano Leão XIII, o Fórum contou com a participação de universitários da Universidade Estadual do Paraná (Unespar) e do Instituto Superior do Litoral do Paraná (Isulpar). “O Fórum consta no calendário oficial de Paranaguá e se tornou um patrimônio como espaço aberto para discussão e a participação das faculdades é um reconhecimento disso. Tivemos ainda a presença de alunos do Colégio Estadual Alberto Gomes Veiga e de vereadores”, completou Staniscia.
O diretor do Colégio Diocesano, padre Eliel Venâncio, afirmou que é preciso superar a violência através de atitudes simples. “Temos que valorizar a pessoa humana, de educar, esse é o nosso caminho de reflexão. É uma tarefa de todos nós para a construção da paz, a educação de olhar de dentro para fora. Não podemos parar no problema, temos que superá-lo através da educação”, afirmou.

 

PALESTRANTES

O soldado da Polícia Militar que atua no Proerd, Ednilson Modesto Pereira, e o advogado e professor, João Henrique Arco-Verde, compuseram parte da mesa de debate

O advogado e professor João Henrique Arco-Verde, um dos palestrantes da noite, é especialista em criminologia e possui mestrado em Direitos Humanos e Políticas Públicas. “Eu estudo basicamente a juventude e no fórum falei como se fosse aos meus alunos. Meu objetivo é romper com paradigmas, com coisas prontas na sociedade, com respostas prontas que nós temos, principalmente do Poder Público em relação à criminalização e encarceramento, apontando outros caminhos que valorizem mais a vida e o ser humano na sua essência”, afirmou Arco-Verde.

Segundo ele, é fundamental a promoção de eventos para debater o tema e trazer esperança à sociedade. “Eventos como este é que fazem com que jovens possam ter um olhar diferente, pois sinto que eles estão desacreditados, olham para o futuro com desesperança e acho que isso faz com que brote uma sementinha neles para buscar um futuro melhor para o País”, acrescentou o professor Arco-Verde.
O soldado da Polícia Militar, Ednilson Modesto Pereira, do Proerd (Programa Educacional de Resistência às Drogas e à Violência), disse que é importante que seja dado espaço às ações de prevenção à violência. “Já faz 15 anos que o Proerd está em Paranaguá e ainda tem gente que não conhece o trabalho desenvolvido, ligam a polícia apenas à parte de repressão e esquecem esse trabalho de prevenção”, relatou o soldado. O Proerd é voltado a crianças matriculadas no 5.º ano do Ensino Fundamental.

O terceiro palestrante da noite foi o professor Bruno Gasparini, também coordenador do curso de Direito do Isulpar. “O Fórum, na minha concepção, é um dos eventos mais importantes para o debate de vários temas. Tem a capacidade de congregar agentes comunitários, líderes políticos, estudantes e a comunidade em geral que deve estar atenta a todos esses assuntos”, comentou Gasparini.
Durante sua apresentação no evento, o professor que também é colunista do jornal Folha do Litoral News, levou aos participantes os artigos que tem publicado para a abordagem dos temas propostos pelo Fórum. “Fiz um apanhado das falas iniciais e abordei as temáticas de forma mais contundente para trazer uma discussão mais profícua para o auditório”, finalizou Gasparini.

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