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Educação

Estudantes do Nascimento Junior aprendem a fazer crochê

Todos aprenderam os pontos básicos com muita facilidade

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Meninos e meninas tiveram melhora na concentração e aprenderam a ter paciência para recomeçar 

A arte de utilizar agulhas e fios é antiga e ultimamente vem ganhando espaço também nas salas de aulas. Por isso não é raro encontrar crianças e jovens aprendendo este tipo de artesanato.

Atividades manuais fazem parte do estudo extracurricular na Escola Municipal Nascimento Junior, localizada no Jardim Guaraituba. Um dos trabalhos artesanais preferidos é o crochê, que vem conquistando mais a cada dia as crianças por causa das ilimitadas possibilidades de criações.  

A professora Vera Freitas, idealizadora da atividade, conta que a ideia surgiu quando comentou com seus alunos sobre uma entrevista com um morador em situação de rua que faz crochê em Curitiba. “Falei da importância de aprender a fazer um artesanato. Percebi que muitos tinham interesse em aprender e isso gerou uma motivação de ambas as partes”, destacou. 

Após algumas aulas, a própria professora se surpreendeu com o bom desempenho dos alunos, ou seja, eles aprenderam rápido. “Com as aulas de crochê, houve uma melhora na concentração dos alunos. Estão aprendendo a não desistir, e ter paciência para recomeçar. Aprenderam os pontos básicos com muita facilidade. Estão todos motivados e já começaram a fazer cachecóis, o próximo passo é fazer os tapetes em crochê. Tudo no seu tempo”, explica a professora. 

Eles já começaram a fazer cachecóis, o próximo passo é fazer os tapetes

Um estudante que vem obtendo bom desempenho é Kaio Henrique Rocha, de 9 anos. O menino aprendeu rápido e melhorou a concentração até mesmo nos estudos. Assim como Kaio, todas as crianças tiveram uma melhora na parte da perseverança, com vontade de aprender e fazer sempre melhor.  

Para a diretora da escola, Silvia Mendes Pereira, além de incentivar os alunos, as aulas contribuem para combater preconceitos. “Desenvolve a concentração, a paciência, perseverança e ganha a adesão de meninos e meninas. Assim contribuímos para um mundo mais humano onde todos podem ter acesso às artes, quebrando certos paradigmas”, conta.

A professora Vera Freitas, a qual implantou a atividade na escola, não esconde a alegria ao ver os alunos aprendendo uma nova habilidade. “Gosto muito desta frase de Paulo Freire: só desperta paixão em aprender quem tem paixão em ensinar”, finaliza a professora.
Kaio Henrique melhorou a concentração com as atividade artesanais

Professora Vera, idealizadora da atividade na escola

 

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