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Uma prece pela humanidade

Um dia de oração pela humanidade? Sim! O Alto Comitê para a Fraternidade Humana, diante do grave perigo que se apresenta para a humanidade com a rápida difusão do novo coronavírus

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Um dia de oração pela humanidade? Sim! O Alto Comitê para a Fraternidade Humana, diante do grave perigo que se apresenta para a humanidade com a rápida difusão do novo coronavírus, propôs que o dia 14 de maio fosse dedicado à oração pela humanidade.

Uma oração, antes de tudo, fraterna. Rezar nos reconhecendo irmãos e irmãs. A outra pessoa pode acreditar de maneira diferente da minha, mas nem por isso se torna um inimigo a ser combatido. “Somos todos irmãos”, pregava São Francisco. Assim, para esse dia de oração foram convidados líderes religiosos e pessoas de todo o mundo para elevarem a Deus uma prece fraterna, pedindo ao Criador que “elimine essa epidemia, nos salve dessa aflição, ajude os cientistas a encontrar um remédio que a derrote e para que ele liberte o mundo das consequências sanitárias, econômicas e humanitárias da difusão desse contágio grave”.

Uma oração cheia de respeito pela ciência. Assim diz o convite do Comitê: “Enquanto confirmamos a importância do papel dos médicos e da pesquisa científica no enfrentamento dessa epidemia, não nos esqueçamos de recorrer a Deus Criador, nesta grave crise”. Suplicar a Deus que ajude a humanidade a descobrir os caminhos eficazes para combater o mal que se abate sobre ela. No livro dos Salmos encontramos justamente esse pedido: “Mostra-me os teus caminhos, Senhor. Faze-me conhecer a tua estrada. Guia-me com tua verdade” (Sl 25[24],4-5).

Uma oração que nos ajude a vencer a indiferença. A pandemia é uma realidade. Não podemos fazer de conta que ela não existe, como se desse modo ficaríamos imunes à sua ação maléfica. As pessoas estão sendo atingidas e muitas morrem. Talvez poderíamos pensar: “mas, minha família está bem, nada me atingiu, graças a Deus estamos salvos”. E os outros milhões que foram atingidos, e os milhares que morreram? É preciso pensar nos outros, pensar na tragédia e também nas consequências na economia, na educação, no que acontecerá à humanidade depois dessa crise. Inclusive respeitar as exigências dos decretos municipais é uma forma concreta de pensar nos outros.

Uma oração segundo a própria fé. As pessoas foram convidadas a se voltarem para Deus na oração, no jejum e nas obras de caridade, cada qual seguindo a sua religião, fé ou doutrina. Dirigir-se a Deus “numa só voz, para que preserve a humanidade, ajude a superar a pandemia, restitua a segurança, a estabilidade, a saúde e a prosperidade, e torne o nosso mundo, terminada a pandemia, mais humano e mais fraterno”.

Uma oração que nos ajude – como diz a canção –  a sonhar novamente: “sonhar mais um sonho impossível, lutar quando é fácil ceder, vencer o inimigo invencível… E assim, seja lá como for, vai ter fim a infinita aflição, e o mundo vai ver uma flor brotar do impossível chão”.

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