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Segurança

Furto de cabos de energia é prática comum em Paranaguá

Conseg afirma ter acompanhado as denúncias e orienta população

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Foto: Alessandro Paiva/FreeImagens

O furto de cabos de energia tem sido uma prática cada vez mais comum nos centros urbanos de várias regiões do País e, em Paranaguá, não tem sido diferente. A ação criminosa pode interromper o fornecimento de energia dos moradores e causar prejuízos. Para alertar a população sobre medidas preventivas, o Conselho Comunitário de Segurança de Paranaguá (Conseg) analisou a situação e deu algumas dicas.

Os cabos furtados possuem cobre, um metal nobre utilizado como condutor de energia elétrica. Dessa forma, os criminosos fazem o furto para revender o material. O presidente do Conseg Paranaguá, Jerri Angelo de Souza, afirmou que o conselho tem acompanhado esses delitos e orientado os moradores para a prevenção do crime.

“O Conseg tem acompanhado essas e todas as modalidades de furto e roubo, e vê com preocupação essa migração que alimenta o tráfico e consumo de drogas em nosso município, já que as “vazadas” estão sendo reprimidas com ações mais pontuais por parte das autoridades policiais”, analisou Jerri.

Com isso, segundo ele, os casos de furto de cabos de energia têm aumentado na cidade. “Quando há o interceptador, fica fácil vender o produto, acreditamos que se houver uma fiscalização mais rigorosa nesses locais de ferro velho, com a cassação do alvará de funcionamento poderá diminuir ou erradicar essa atividade ilícita. Claro que mudanças nas leis também seriam importantes”, disse Jerri.

Para minimizar esse e outros crimes, o Conseg tem incentivado a criação de grupos de Whatsapp pelas comunidades nos bairros. “Dessa forma, podem trocar informações para evitar a circulação de elementos suspeitos pelo bairro. Câmeras com sensores de movimento também são baratas e de fácil instalação nas residências, elas avisam no celular se houver a invasão na sua casa. A noite pode colocar essa câmera direcionada para o poste”, sugeriu o presidente do Conseg Paranaguá.

De acordo com ele, as câmeras custam, em média, de R$100,00 a R$300,00. “Funciona por aplicativo e é de fácil instalação no celular, requer wi fi, toda vez que uma pessoa passar na frente dela, ela manda uma foto e dispara um alarme de invasão em tempo real”, disse Jerri.

Denúncias 

A população pode utilizar os aplicativos do 190 PMPR, da Polícia Militar, e 156 GCM, da Guarda Civil Municipal, para comunicar o crime. “Esses aplicativos estão mais práticos e eficazes para denunciar e a resposta é rápida. Fica registrada sua ocorrência no próprio aplicativo, a tecnologia veio para nos ajudar e temos que usar na segurança de nosso patrimônio. Estamos à disposição para esclarecer dúvidas pela página do facebook do Conseg Paranaguá”, completou Jerri.

Operação policial

Na semana passada, a Ação Integrada de Fiscalização Urbana (AIFU), coordenada pelo Capitão Ronaldo Carlos Goulart, deflagrou uma Operação Policial com o objetivo de fiscalizar estabelecimentos comerciais atrelados à reciclagem de materiais, em alguns bairros de Curitiba.

Na semana passada, Operação Policial fiscalizou estabelecimentos comerciais de reciclagem, em Curitiba, que possam atuar como receptadores do material
Foto: Divulgação/PMPR

O objetivo foi dar uma resposta às ocorrências de furtos de cabos elétricos para retirada e venda de cobre. Segundo a Polícia Militar do Paraná (PMPR), este tipo de crime tem assolado a população paranaense, trazendo prejuízos ao funcionamento de serviços essenciais como saúde e educação, e de semáforos, contribuindo para a incidência de acidentes de trânsito, devido a falta de energia em determinadas regiões em decorrência dos furtos de cabos elétricos.

“A AIFU tem recebido muitas denúncias relacionadas a furtos de cabos e receptação dos produtos por comércios que trabalham com materiais de reciclagem. Em razão disso desenvolvemos uma operação e a intenção é que isso aconteça de forma sistemática, para prevenir esse tipo de ilícito e também coibir, identificando os autores e fazendo com que respondam perante a lei”, afirmou o Capitão Goulart.

Foram 7 estabelecimentos vistoriados, resultando em 5 autuações administrativas, 65 pessoas abordadas, 37 veículos fiscalizados, 18 autos de infração de trânsito emitidos e 4 veículos recolhidos ao pátio.

Com informações da PMPR

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