QUARTO PODER

O povo na sua maioria sabe que no Brasil existem três poderes, o Executivo, Legislativo e o Judiciário. Que, embora independentes, tenham harmonia. Esta foi uma fórmula histórica de descentralizar o poder. Nunca de brigar pelo poder. Pois bem, estamos na maior crise sanitária da nossa história, desde a gripe espanhola. As pessoas do bem imaginam que nossas prioridades sejam combater a Covid-19 e manter dignamente nossa situação financeira através dos empregos. Entretanto, o que se ouve, lê e assiste na TV são grandes discussões políticas do poder pelo poder. Desculpem, uma vergonha, pobre Brasil. Nosso quarto poder é o futebol, sim o esporte mais popular do mundo, tem o poder de lotar estádios, bater recorde de audiências em rádio e TV, tomar conta das páginas de jornais, invadir a Internet com opiniões sobre seu clube e, logicamente, em cima disto tudo, movimentar milhões de reais, dólares e euros. Uma verdadeira máquina de grandes negócios. Pois bem, o nosso quarto poder quer a volta dos jogos de futebol em plena pandemia. Poder poderoso, teremos jogos, custe o que custar. Deus proteja os atletas e suas comissões técnicas.

HISTÓRIA DO GUGA

Na última terça-feira, festejamos o dia do tenista, como não lembrar o Gustavo Kuerten, nosso simpático Guga, o maior tenista brasileiro da história, três vezes campeão de Roland Garros, marca mundial. Pois bem, em 1985, o então menino Guga, veio disputar um torneio no Santa Mônica, Clube de Campo em Curitiba. Um dos juízes do torneio era o seu pai Aldo Kuerten, incentivador da carreira do filho. Como havia uma parceria de divulgação do torneio com a TV CNT Mesa Redonda fui assistir a alguns jogos. Em uma das partidas, o juiz Aldo Kuerten foi acometido de fulminante ataque no coração, falecendo em plena quadra. Houve consternação geral e até se imaginava que o menino Guga encerraria sua carreira. Foi quando sua avó Olga e sua mãe Alice mais o técnico Larry assumiram o comando da carreira do Guga. O resto da história todos sabem.

BEM E MAL

Para fazer o BEM, é sempre necessária a ação da boa vontade. Para fazer o mal, bastam a inércia e a negligência. As verdades da nossa vida nas palavras do Apóstolo Paulo, amigão de Jesus. Em tempos de pandemia, refletir sobre alguns ensinamentos bíblicos nos fortalece.

LEI

Pensar e agir sem imaginar o que pode acontecer para você é, no mínimo, desrespeito às leis da natureza. A lei da causa e efeito, mais cedo ou mais tarde, coloca você na linha. É só questão de tempo. Se duvidam, pensem nas suas atitudes e suas consequências.

PROFISSIONALISMO

Outro dia dei exemplo do craque Ademir da Guia, agora dou exemplo de determinação e profissionalismo. Oscar, o famoso “mão santa” do basquete, o maior cestinha do mundo. Treinava arremessos e cestas, até acamado com a perna quebrada. Um exemplo de atleta e pessoa.

AS MUDANÇAS NO FUTEBOL

Era jogado com sol ou chuva, na grama ruim ou no barro, frio ou calor. Os gols perdidos as grandes defesas. A bola, a camisa, o calção e as meias dobravam de peso com o suor ou a chuva. Dribles perfeitos, futebol mágico. Hoje camisa que seca o suor, chuteiras e meias sem peso, bola e grama sintética, estádio coberto. Pobre de criatividade. A tecnologia diminuiu a qualidade individual e coletiva. Será que vão fabricar outro Didi, Zé Roberto, Falcão, Carpegiani, Odair, Oromar, Luís Antônio, Mandrake. Duvido! Pelé e Garrincha… nem pensar.