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Espaço Poético

Clandestina

Poema: Clandestina, por Juciane Afonso.

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Clandestina

Eu clandestina,

Entre minhas palavras,

Dobrada ao vício

Do seu amor

Como uma folha

Ao sabor do vento.

Eu clandestina,

Na minha presunção

De ser poeta,

Escrevo sobre você

Como se fosse meu.

Sou consciente de que

Só sou poeta e amo,

Em seus braços.

Eles não rimam, 

Mas transportam-me ao infinito.

Eu clandestina,

Entre os meus versos,

Mentirosa e consciente

Que um poema

Só se escreve

Depois de viver,

Ou enquanto você ama,

E eu te amo.

Você é necessidade da palavra

Insubstituível cumplicidade,

Condição, arquétipo.

Sublimação do tempo

Que me digitaliza as cores

De um pôr do sol,

De todos os meus agir e pensar.

Eu clandestina,

Uma louca e iludida 

Porque te amo,

Me permito acreditar 

No sonho que tenho todas as noites,

Ou na insônia que me faz sorrir,

Enquanto a noite avança,

E a cada batida da hora

Em cada folha rasgada,

Sentirei sua ausência

Enquanto doer a dobra da minha alma.

Autoria: Juciane Afonso

Leia também: O Amor do Poeta

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