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Espaço Poético

Campo minado

Vivo de máscara para simples proteção
Lavo minhas mãos, não abraço o irmão

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Nos arranca lágrimas

Suspiros de desespero

Não sei onde estou pisando

Para onde olho vejo lástima

Onde vou pisar amanhã não sei

Pois parece um campo minado

Sem saber onde pisar

Tomando cuidado para não ser queimado

Vivo de máscara para simples proteção

Lavo minhas mãos, não abraço o irmão

Mesmo assim sorrio, não abro mão

Vírus assassino, volta mais não!

Vejo algumas pessoas pisando em cheio

Deixando seu legado, sua missão

Confesso a todos que tenho medo

De uma possível transmissão.

Carla Franciele Martins

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