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Editorial

Menos negação e mais empatia

O momento exige empatia, responsabilidade e racionalização

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A taxa de ocupação do Hospital Regional do Litoral, no espaço destinado exclusivamente para atender pessoas confirmadas ou ainda com suspeita de terem contraído o novo Coronavírus, está estável. A Ala Covid, como é chamada, está preparada desde o início do surgimento dos casos para que esses pacientes infectados pudessem ser atendidos com a seriedade e dedicação que a doença exige.

Apesar desse espaço ter conseguido, até hoje, atender todos os pacientes dos municípios do litoral com Covid e ainda aqueles de fora da região que apresentam os sintomas aqui, não significa que a população pode se descuidar. A existência desses leitos e de uma equipe preparada para realizar o atendimento não tira o risco de muitos moradores não conseguirem se recuperar.

Os índices que o Brasil apresenta a cada dia mostram que os casos estão aumentando e esse crescimento significativo da doença tem vitimado pessoas que, até então, não pareciam ter risco de desenvolver a forma mais grave da enfermidade. Não muito longe, em Curitiba, um médico de 33 anos ficou 12 dias internado e não resistiu. A doença não escolhe suas vítimas.

Por isso, negar que a vida mudou e agir como se nada estivesse acometendo o mundo atualmente é uma atitude meramente irresponsável. O momento exige empatia, responsabilidade e racionalização para que passe o mais rápido possível com menos dor e sofrimento. Mas, para isso, é preciso que todos estejam envolvidos na mesma causa. De nada adianta implantar mais leitos hospitalares se as pessoas não se conscientizarem sobre a gravidade do problema.

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