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Dia do Trabalho

Costureiras têm renda extra confeccionando máscaras

Alessandra chegou a confeccionar 2 mil máscaras em três dias

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A obrigatoriedade do uso de máscaras de proteção em todo o Paraná fez surgir um novo ramo no comércio, mesmo que temporariamente.  Desde o início da pandemia provocada pelo novo Coronavírus, uma corrida em busca das  máscaras fez com que elas sumissem das prateleiras. 

Foi aí que entrou em ação o trabalho das costureiras. Muitas delas estão obtendo uma renda extra. Alessandra Henrique trabalha com alta costura há mais de 20 anos em Paranaguá, e tem uma história bastante curiosa ocorrida no período da pandemia.

“Estava tudo indo bem com muitas de encomendas de vestidos para festas. Mas do nada tudo foi cancelado por causa do decreto de fechamento do comércio, e com isso as festas e eventos também. Após dez dias, sem ter nenhuma renda, comecei a entrar em desespero”, contou a costureira.

Clientes escolhem os modelos preferidos

Com a obrigatoriedade do uso de máscaras, Alessandra teve uma “luz”. “Antes de deitar fiquei pensando o que poderia fazer para reverter essa situação. Pedi pra Deus uma luz que me orientasse nesse momento, e veio a ideia de fazer máscaras. Contei para um amigo e ele me deu total apoio. No mesmo dia comecei a confeccionar e para minha surpresa a procura foi  maior do que imaginava, com mais de 100 pessoas fazendo pedidos por dia. E depois vieram várias empresas interessadas e eu mesmo me desafiei consegui fazer duas mil  máscaras em três dias. Hoje a produção está mais tranquila porque já tenho  muitas máscaras confeccionadas”, conta.

Serviço gratificante

Quem também encontrou nas confecções de máscaras uma alternativa no período de crise foi a artesã Michele Cardozo. Sem alternativas de renda com confecção do artesanato em tecido, que é sua especialidade, começou a fazer máscaras.

Michele conta que a maioria das mulheres pedem mascaras acoplada na faixa.

“Mas como iniciar algo que eu nunca tinha feito? O primeiro passo foi pesquisar na internet. Comecei pelas de TNT doando pra algumas pessoas e usando alguns tecidos de algodão. Depois comecei a confeccionar para vender por preços acessíveis. A procura foi bem grande. Amanhecia e anoitecia na máquina de costura”, destaca.

No começo Michele confeccionava 60 máscaras por dia e atualmente está fazendo em média 20 por dia. “É muito gratificante poder ser útil neste momento da pandemia em prol pela proteção do não contágio a proliferação do vírus. Além de comprar os materiais de aviamentos e tecidos tendo um lucro acessível neste momento de crise ainda consigo uma renda extra”.

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