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Editorial

Resistência à vacinação

Diante dos casos da doença e de mortes, as estatísticas de vacinação são baixas.

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No Brasil, cresce a cada dia um movimento contrário às vacinas. Os baixos índices de imunização das crianças nos últimos tempos acenderam um alerta na área de saúde no País. Na campanha de vacinação contra a gripe de 2018, por exemplo, crianças de seis meses a cinco anos e as gestantes registraram o menor índice de vacinação contra a gripe. No fim da campanha, apenas 65,92% das crianças tinham sido vacinadas.

Ou seja, os dados são alarmantes e fazem questionar os motivos pelos quais os pais e ou responsáveis estão negligenciando esse tipo de situação. Afinal, a recusa em vacinar os filhos é um ato de indiferença e pode ser considerado um crime grave, dependendo das circunstâncias, pois sem a imunização os menores ficam mais vulneráveis às doenças.

Vale ressaltar que a vacinação tem eficácia científica comprovada e é um fator fundamental como estratégia de saúde pública. Mas, a negligência da vacinação não tem como alvo apenas as crianças, mas, sobretudo os adultos, que ano após ano, estão descartando, criticando e se omitindo das responsabilidades nesta área. Fato é que neste ano, por exemplo, 69,19% do público alvo foi vacinado contra a gripe no Paraná.

Diante dos casos da doença e de mortes, as estatísticas de vacinação são baixas.  No Paraná, são 31 mortes confirmadas, sendo uma delas em Paranaguá e mesmo assim ainda há resistência à imunização.

É preciso haver uma consciência coletiva de responsabilidade na saúde, a qual impacta em toda a sociedade. Fica o alerta.

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