O poder da vacinação

As vacinas se constituem em um eficiente método para combater males que vêm causando transtornos e perdas entre a humanidade no decorrer dos anos. São inúmeras doenças que são paulatinamente estudadas por cientistas para que seja encontrada uma forma de combatê-las adequadamente e, após muitos testes e análises, chega-se a uma conclusão e finalização do trabalho, quando são disponibilizados o resultado e o produto à população.

Atualmente, há uma resistência de uma parcela considerável de populares para aderir às campanhas de vacinação, o que é reflexo em grande parte da divulgação de boatos sem fundamentos, comumente difundidos pela Internet. As tão famosas "Fake News mais uma vez prestam um desserviço à população, pois ao colocar sob suspeita a eficácia da imunização, atribuindo a ela efeitos colaterais desastrosos, inclusive mortes, afasta as pessoas dos postos de saúde, deixando-as à margem da imunização e abrindo uma porta para o retorno de doenças que eram consideradas erradicadas.

Hoje, muitos problemas que já haviam sido superados, em se tratando de doenças, como o sarampo, estão voltando à tona e fazendo novas vítimas, daí a importância de se buscar a vacinação e uma proteção a mais contra esses vírus e bactérias que amedrontam a comunidade como um todo.

Em Paranaguá, nesta semana, foi encerrada a campanha de vacinação contra a gripe, a qual não obteve o resultado esperado, sobretudo, em se tratando do público-alvo da ação, inclusive muitas crianças não foram vacinadas, o que remete a se dizer que há pais sem o comprometimento necessário e essencial para com a saúde de seus filhos. A gripe mata e vem ceifando vidas no Paraná e em todo o Brasil. Ao não se vacinar abre-se uma brecha para enfrentar doenças que poderiam ser evitadas com um simples ato, o qual vem sendo negligenciado.

É preciso que a população reveja algumas atitudes e comece a cuidar mais de sua saúde e daqueles que dependem exclusivamente de uma ação dos adultos. Neste momento, é imprescindível usar a racionalidade e voltar a acreditar na vacinação como uma forma de prevenir problemas que podem levar, consequentemente, à morte de um ente querido.