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Editorial

Maio Amarelo e a responsabilidade no trânsito

Isso porque segundo o Ministério da Saúde, atualmente, cerca de 37 mil pessoas morrem e outras 180 mil ficam feridas no trânsito.

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“Se beber não dirija”. “Se digitar não pegue o volante”. “Se estiver com sono chame outro motorista da rodada”. Essas orações que indicam hipótese ou condição para que seja realizado ou não um fato principal, são bastante comuns em propagandas publicitárias. Porém, não devem ficar apenas nas ações de marketing e fazem toda a diferença se forem levadas á risca, na hora de salvar vidas.

Isso porque segundo o Ministério da Saúde, atualmente, cerca de 37 mil pessoas morrem e outras 180 mil ficam feridas no trânsito brasileiro. No mundo, são 1,3 milhões de óbitos, além de 30 milhões de pessoas com sequelas.

Uma das campanhas atuais de maior relevância, no momento, tem sido sobre a prevenção na utilização de aparelhos celulares enquanto se dirige. Falar ao celular e dirigir ou digitar pode aumentar em até quatro vezes o risco de acidentes de trânsito. E essa tem sido uma das iniciativas de conscientização do Maio Amarelo, período em que se propagam campanhas educativas com o objetivo de reduzir o número de acidentes e preservar a vida.

É a conduta responsável, que abrange uma série de fatores, desde o uso do cinto de segurança, a habilitação regular, a direção defensiva, entre outros, que farão a diferença na hora de evitar um acidente e até mesmo uma morte.

Durante todo o mês de maio, os órgãos de trânsito junto aos governos farão ações educativas, mas é preciso pensar que a fiscalização de trânsito também deve ser prioritária.

É comum, por exemplo, muitas pessoas dirigirem sem habilitação em grande parte dos Estados brasileiros. E geralmente, acidentes são ocasionados por motoristas que nem sequer fizeram aulas teóricas ou práticas, desconhecem leis, sinalização e mais: arriscam a própria vida e a do próximo por não se adequarem às regras da sociedade.

Portanto, além da educação, é preciso a fiscalização. Pois em 2018, por exemplo, no Estado de São Paulo, constatou-se que 200 mil motoristas dirigiam com a habilitação suspensa. Em Paranaguá, segundo o Detran, no ano de 2018 o número de carteiras de habilitação suspensas passou  para 6.434 (por 20 pontos) e 226 (suspensão direta). Fica o alerta.

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