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Economia

Cotriguaçu faz história em Paranaguá há mais de 40 anos

Terminal descarrega, aproximadamente, 350 caminhões ao dia

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Empresa foi a primeira a instalar um terminal no corredor de exportação

A Cotriguaçu tem mais de 40 anos de história em Paranaguá e, ao longo de todo esse tempo, investiu intensamente para que a empresa alcançasse a credibilidade e o destaque que tem hoje. Uma das grandes conquistas é ocupar um patamar de um dos maiores operadores no corredor de exportação, como afirmou a própria Administração dos Portos de Paranaguá e Antonina (APPA).

O gerente do terminal portuário da Cotriguaçu em Paranaguá, Rodrigo Buffara Farah Coelho, atribui o alcance desta posição à visão da diretoria, que viu em Paranaguá, há 40 anos, uma área nobre e bem constituída para instalação do terminal. “Não perdemos a capacidade de investimentos em momento algum, porque a área é própria. Como nossa gestão tem sido muito próxima da diretora, atribuo o sucesso a esta visão constante de investimentos e a uma equipe de trabalhadores muito dedicada, que tem orgulho de pertencer à empresa, e também à credibilidade que temos com os clientes, fornecedores, porto e governo”, mencionou Coelho.

“Atribuo o sucesso a esta visão constante de investimentos e a uma equipe de trabalhadores muito dedicada”, declarou o gerente do terminal portuário da Cotriguaçu em Paranaguá, Rodrigo Buffara Farah Coelho

INVESTIMENTOS

Em 1977, o terminal já nasceu grande para sua época. Na inauguração estava presente o presidente da república, Ernesto Geisel; o governador do Estado do Paraná, Jayme Canet Júnior; além dos ministros da Agricultura, dos Transportes, da Educação e inúmeras autoridades civis e militares.

Nos anos seguintes, a implantação não recebeu nenhum grande investimento, até que o então gerente Alfredo Budant comprou uma área onde hoje é a entrada de caminhões. Com o decorrer dos anos os investimentos só aumentaram, entre eles a compra de mais um armazém, uma linha de embarque, moega ferroviária, construção de dois tombadores para descarga de caminhões, nova entrada de caminhões e pátio interno de caminhões.

Este último, em especial, oferece um grande benefício à população, já que, com um pátio próprio da empresa, os caminhões não ocupam espaços nas ruas e avenidas. “Tenho uma consciência e um compromisso muito grande com relação a isso, somos um terminal que está de frente para a cidade. Toda a diretoria me apoia nisso, procuro entregar ordem para a cidade. Somos um terminal portuário que descarrega, aproximadamente, 350 caminhões ao dia, mais 100 vagões e nem por isso deixamos de manter a nossa frente pintada, o jardim bem cuidado e sem caminhões na rua”, declarou Coelho.

Soma-se aos investimentos, ainda, o cuidado com a segurança dos colaboradores. “Entendemos a segurança como um dos nossos princípios e valores e não questionamos isso. Esse é um dos nossos valores principais, não adianta ter sucesso nos negócios, lucratividade, se tivermos algum acidente, pois assim perde todo o sentido. Estamos investindo também na área de meio ambiente, com captação de pó em todos em fluxos, tanto de descarga de caminhão, quanto vagão”, disse. 

Como a construção foi em 1977, foi preciso investir bastante ao longo do tempo para modernizar toda a área do terminal. “Estamos fazendo várias coisas para ter um terminal forte, competitivo e alinhado com a cidade”, completou o gerente do terminal portuário da Cotriguaçu.

As cooperativas Coopavel, Copacol, Lar e C. Vale exportam cerca de dois mil contêineres por mês de carne congelada (Foto: Divulgação Cotriguaçu)

INCENTIVO AO COLABORADOR

Tudo isso também não seria possível sem os 310 colaboradores que atuam na empresa. Para a valorização do profissional, a Cotriguaçu criou o GIP – Gestão Integrada de Pessoas. “Aproveitamos uma construção onde ficavam somente os arquivos e transformamos em um local com sala de jogos, sala de leitura com acesso a wi-fi, sala de descanso masculina e feminina, refeitório e implantação de projetos como o Cuide-se Bem e o Cuide-se Mais, para incentivar os cuidados com a saúde e alimentação. Tivemos o retorno financeiro e de ver as pessoas mais felizes no trabalho, o que não tem como ser diferente”, destacou Coelho.

COOPERATIVAS

A Cotriguaçu é formada por quatro cooperativas, as maiores do Oeste do Paraná: Coopavel, localizada em Cascavel; Copacol, em Cafelândia; Lar, em Medianeira; e C. Vale, em Palotina. “Elas eram focadas no agro, por isso queriam um terminal naquela época. O que mudou foi que as quatro se voltaram para a agroindustrialização. Hoje, elas aproveitam muito mais a produção para própria criação de frango, suínos, peixes, têm muito foco em valor agregado”, frisou Coelho. Juntas, as cooperativas exportam cerca de dois mil contêineres por mês de carne congelada. No geral, grande parte da carga se destina à China.

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