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Cultura

Mais de 16 mil pessoas visitaram o MAE de janeiro a julho de 2018

Média de visitação no MAE é de 74 pessoas ao dia

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Segundo o MAE, eventos da Praça Mário Roque melhoraram movimentação em junho e julho
 

O Museu de Arqueologia e Etnologia (MAE), primeiro museu universitário do Paraná inaugurado em 1963 e mantido pela Universidade Federal do Paraná (UFPR) no local onde ficava localizado o antigo Colégio dos Jesuítas, fundado em 1755, é um dos principais atrativos culturais e turísticos de Paranaguá, algo confirmado pela movimentação positiva obtida em 2018 no local. Com inúmeras exposições culturais envolvendo Paranaguá, o litoral e civilizações do mundo todo, entre janeiro e julho, segundo a assessoria do MAE, o espaço recebeu cerca de 16,3 mil visitantes, entre eles mais de 15,8 mil eram brasileiros de 25 Estados, enquanto 216 turistas que estiveram no local eram estrangeiros de 39 países do mundo.

Os três Estados do Brasil com mais pessoas que visitam o MAE, após o Paraná, são: São Paulo, Santa Catarina e Rio de Janeiro. Com relação ao público internacional, os estrangeiros que mais visitam são da América Latina, com maior número de cidadãos do Paraguai, Argentina e Uruguai, no entanto, há a presença de turistas de locais distantes como EUA, Japão, Austrália, Suíça, Filipinas, Inglaterra, Itália, Porto Rico, entre outros. De acordo com a assessoria, a média diária é de 74 visitas ao local. Outro destaque é que o público de Paranaguá é fiel na visitação ao MAE, representando cerca de 36% do número total de visitantes até agora em 2018.

De acordo com a assessoria do MAE, os eventos turísticos que estão sendo realizados entre junho e julho na Praça de Eventos Mário Roque melhoraram a movimentação do Museu de Arqueologia e Etnologia em Paranaguá. Em junho, cerca de 1,4 mil pessoas visitaram o local, enquanto em julho o público foi de 2,4 mil, reflexo positivo da Festa da Tainha e Feira das Nações. Segundo a assessoria, a paralisação dos caminhoneiros, que aconteceu entre maio e junho, e a crise econômica fizeram com que várias visitas ao museu fossem canceladas neste período, no entanto o saldo ainda foi positivo. 

“Com relação às festas realizadas na Praça Mário Roque, elas vêm aquecer principalmente o público de Paranaguá, que além de se divertir na festa, vem conhecer onde funcionou o Colégio dos Jesuítas. Se em junho o percentual de visitantes do município operou na casa de 35,76% em julho teve o aumento para 38,75%. Isso acontece porque famílias inteiras geralmente compostas por cinco pessoas circulam pelas exposições do MAE”, destaca a assessoria. 

Em julho o público foi de 2,4 mil, reflexo positivo da Festa da Tainha e Feira das Nações

 

ATRAÇÕES CULTURAIS E IMPORTÂNCIA DO MAE

Segundo a diretoria do MAE, estão em cartaz três exposições no espaço cultural, a “Rogai Por Nós”, que acontece até dia 19 de setembro, a “Nhande Mbya Reko: Nosso Jeito de Ser Guarani”, que ocorre até o dia 4 de agosto, e a exposição “Assim Vivem os Homens – Cultura Popular”. “Temos também a exposição “Deuses que Dançam”, instalada na UFPR Litoral em Matinhos, que trata sobre diversos aspectos relacionados à indumentária e aspectos culturais dos Orixás do Candomblé”, explica a diretoria, ressaltando que haverá outras exposições e atividades envolvendo a Primavera de Museus do IBRAM, a Semana da Consciência Negra e o lançamento de “Catálogos”. 

O MAE possui aproximadamente 80 mil peças, entre elas artefatos coletados em pesquisas arqueológicas e etnográficas, principalmente do Paraná, pioneiro na área da Arqueologia no Brasil, algo que reforça o museu como pilar importante para a compreensão histórica do Paraná nas coleções que são divididas entre Arqueologia, Cultura Popular e Etnologia Indígena.

“Desde sua revitalização, na última década, o Museu vem desenvolvendo uma série de exposições temporárias, catálogos, publicações e produtos educativos e lúdicos, como jogos e brincadeiras, voltados principalmente às escolas de Ensino Fundamental e Médio de Curitiba e Paranaguá. Através da Extensão Universitária, com a importante participação dos alunos dos cursos de graduação da UFPR, IFPR e da UNESPAR, o Museu também se propõe a ser um espaço participativo da comunidade, buscando tornar-se cada vez mais aberto para as expressões artísticas, a pesquisa, o ensino e a difusão do conhecimento”, finaliza a diretoria. 

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