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Cultura

Bob Orla mirim conquista os parnanguaras

Carlos Rafael apresentou o personagem no desfile cívico e ganhou repercussão

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Durante o desfile cívico no dia 29 de julho, o estudante Carlos Rafael, de 12 anos, chamou a atenção do público ao interpretar com maestria o personagem Bob Orla. Ele é aluno do 4.º ano B da Escola Municipal Nascimento Junior e criou o personagem com apoio da pedagoga Flavia Lima, da diretora Silvia Mendes e da professora Giuvanna  de Souza Ferreira.

Através de expressões como “meu bonje”, “rio branque”, “quedele”, “saminina” e outros vocábulos que fazem parte da linguagem caiçara, o estudante conquistou o público e o próprio ator Cleber Oliveira, o qual interpreta o  Bob Orla. “Só tenho a agradecer o carinho de vocês. Obrigado pela homenagem, Carlos, em breve a gente se encontra em Paranaguá”, escreveu o ator em seu perfil no Facebook.

Um fato curioso é que Carlos Rafael não possui conta nas redes sociais e estudou o personagem através de vídeos mostrados na escola, sem nunca ter assistido às apresentações ao vivo. O menino ficou sabendo de toda a repercussão pela pedagoga Flavia Lima, a qual mostrou os comentários através do celular.

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“Ele sempre foi muito ativo e como nós percebemos que ele tem comunicação e muita energia, aproveitamos para desenvolver suas potencialidades. O Carlos é presença certa em nossas apresentações internas”, contou a pedagoga.

O estudante contou que sempre gostou de artes em geral, especialmente o teatro.

“Eu já fiz cinco apresentações na escola. A que eu mais gostei foi ter interpretado Monteiro Lobato porque pude contar os personagens que ele criou e aprendi muito sobre sua história”, contou ele que já interpretou vários personagens diferentes, dentre os quais Michel Jackson.

Carlos Rafael é o filho mais velho de uma família com mais dois irmãos. Mora na baixada do Jardim Guaraituba e também estudou no CAIC, onde participou de peças teatrais. Nas horas vagas, ele gosta de assistir à televisão e jogar bola. Mas é nas apresentações artísticas que ele se realiza, seja interpretando, dançando ou cantando.

“O trabalho que nós estamos desenvolvendo a princípio era de descobrir se era excesso de criatividade ou indisciplina, pois ele sempre foi muito agitado. Essa hiperatividade nos levou a descobrir o talento criando oportunidades. Hoje estamos muito orgulhosos do resultado que está sendo obtido, pois ele melhorou no comportamento e na parte pedagógica”, contou a pedagoga.

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