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Cultura

Banho a Fantasia: a manifestação da cultura popular

Conheça um pouco sobre a história da mais antiga tradição carnavalesca paranaense

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A história do Carnaval de Paranaguá se perde no tempo. Os primeiros registros em bailes de salões datam de 1920 e o Carnaval de rua também iniciou praticamente na mesma época. O tradicional Banho a Fantasia que entra neste ano em sua 70.ª edição tem suas origens num passado mais remoto, ou seja, no Banho da Doroteia.

A manifestação foi trazida de Santos pelo folião “Seu Cunha” e passou a ser realizado em 1936. Os foliões seguiam em cortejo atrás de uma boneca (Doroteia) feita de pano que era levada ao Rio Itiberê para o tradicional banho.

A festa carnavalesca acontecia juntamente com o  Clube de Regatas Comandante Santa Ritta, sempre uma semana antes do Carnaval pelas ruas centrais de Paranaguá. Na metade da década de 1940, o banho da Doroteia deixou de ser realizado, e foi então quando o “Seu Moura” fundou a Escola de Samba Junqueira (1948) e no ano seguinte (1949) “reativou” a manifestação passando a se chamar Banho a Fantasia, deixando de lado a famosa boneca de pano.

Em função da história que está registrada em fontes orais e fotografias da época, o Banho a Fantasia é contabilizado a partir de 1949, embora tenha iniciado em 1936.

Em 2019, a tradição se mantém e será realizado dia 24 de fevereiro. A concentração está marcada para as 11h30, na Praça do Guincho, e o término às 17h.

Quase um século passou e a sociedade mudou, os costumes também. Hoje o evento é organizado pela prefeitura (Secretaria Municipal de Cultura e Turismo) e possui regulamento com vários requisitos obrigatórios que devem ser cumpridos.

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