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Cultuando

O Barroco

“O Barroco desenvolve-se em profundidade”…

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em

Arte Pensante

“O Barroco desenvolve-se em profundidade; ficando tudo subjugado à inquietação da emoção e do desejo.” (Heinrich Wölfflin)

Casa da Cultura

Permanece até o dia 9, na Casa da Cultura Monsenhor Celso, em Paranaguá, a exposição “Pássaros” com fotografias de Nivaldo Cavallari. Quem tiver a oportunidade de prestigiar vai poder apreciar fotos de pássaros na sua grande maioria aqui do nosso município. Nivaldo passeia com rara sensibilidade do olhar e captar através de uma linguagem conceitual contemporânea pela arte da fotografia. Imperdível!

Barroco em Paranaguá

Paranaguá possui muito da arte barroca, então, tomei a liberdade de reproduzir um texto sobre escrito por Fátima Muralha para a Citaliarestauro.com com conforme segue: Quais são as características do Barroco, que permitem diferenciá-lo como estilo artístico?  Através de um artigo de autoria de Teresa Campos dos Santos percebemos que quer na escultura, quer na pintura, podemos observar algumas características do Barroco. A sua grandiosidade, a teatralidade, o movimento. Já a escultura foi uma das expressões artísticas mais privilegiadas do barroco, podendo mesmo considerar-se omnipresente.

Tanto se afirmava como ornamento/complemento da arquitetura, como figurava autonomamente. No caso do uso que arquitetura fez da escultura podemos, desde já, apontar três caminhos que, não constituindo uma inovação do barroco, foram por ele profundamente explorados. O uso de estátuas para definir e orientar o percurso dentro ou junto a um edifício, bem como para rematar uma construção. A arquitetura barroca é, por isso, muito marcada por fileiras de esculturas que não só adornam os edifícios, como “disfarçam” zonas menos nobres (arquitetonicamente falando).

Paralelamente a esta vertente mais decorativa, a estatuária pode ainda ter uma função bastante útil na afirmação das principais linhas de força da planta de um edifício. A estátua com função de suporte, ou seja, usada como coluna, também é uma recuperação clássica que muito agradou aos barrocos que usaram, profusamente, cariátides e atlantes nos seus monumentos. A integração mais profunda da escultura na arquitetura foi atingida com o uso do relevo muito presente em frisos, brasões, cartelas, troféus, entre outros recursos que o barroco explorou. Deste modo fundiu arquitetura e escultura de modo a que o observador não consiga, muitas vezes, identificar onde uma começa e a outra termina.

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