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Alexandre Camargo de Sant’Ana

O Relógio de Sol, construído pelo professor Félix Carbajal em uma parceria entre Rotary, Prefeitura e algumas empresas locais, tornou-se parte das atrações turísticas, como podemos ver em um artigo do “Diário do Paraná” de 08 de abril de 1971. Intitulada “Paranaguá Sempre Bom Programa”, a matéria considerava inconcebível alguém não conhecer a primeira cidade do estado e ordenava: “vá visitar a cidade onde nasceu o Paraná´”. A viagem pela ferrovia podia ser de litorina, saindo de Curitiba às 8h10 e demorando um pouco menos de três horas, ou trem normal, partindo 7 horas e chegando 10h30. A passagem da litorina custava Cr$ 6,00 enquanto a do trem era Cr$ 3,70. Também era possível descer a Serra do Mar de ônibus que saiam da capital em diversos horários, com o primeiro às 7 horas e o último 18h30. Além de mais rápida, demorando uma hora e meia, a viagem era mais barata, custando Cr$ 3,40.

Caso o turista passasse apenas o dia, o jornal indicava restaurantes locais e os preços das refeições, como o estabelecimento no Palácio do Café, que além da boa comida a Cr$ 8,90 por pessoa, ainda proporcionava uma “linda vista do alto de seu 12º andar”. No Rocio, o Zattar e o Abud serviam “refeição completa com pratos do mar” ao preço de Cr$ 10,00. Quem desejasse pagar menos, havia os “quartos do Mercado”, com pratos a Cr$ 7,30.

Os turistas deveriam visitar o Mercado, a Fonte Velha, o prédio do Instituto da Educação, a Faculdade de Filosofia, o Porto Dom Pedro II, o Museu “do Convento dos Jesuítas”, as igrejas do Rocio, São Benedito, da Ordem e a Catedral. Além destes pontos, ainda havia “o relógio de sol na praça João Gualberto”.

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