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Coluna Educação

Currículo escolar

Por esse motivo, apresento abaixo um quadro sintetizado de algumas teorias do currículo, tendo como referência o livro “Documentos de Identidades”, de Tomaz Tadeu.

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As teorias de currículo, embora inúmeras, sugerem sempre algo de novo para acrescentar às ferramentas da pedagogia, e, sobretudo, auxiliam na construção da personalidade, na subjetividade, na capacidade crítica e intelectual, assim como no aspecto cidadão do aluno. Por esse motivo, apresento abaixo um quadro sintetizado de algumas teorias do currículo, tendo como referência o livro “Documentos de Identidades”, de Tomaz Tadeu.

Campos de Análise

Teorias Tradicionais

Ensino; aprendizagem; avaliação; metodologia; didática; organização; planejamento; eficiência; objetivos.

Teorias Críticas

Ideologia; reprodução cultural e social; poder; classe social; capitalismo; relações sociais de produção; conscientização; emancipação e libertação; currículo oculto; resistência.

Teorias Pós-Críticas

Identidade; alteridade; diferença; subjetividade; significação e discurso; saber e poder; representação; cultura; gênero, raça, etnia e sexualidade; multiculturalismo.

E depois…

O currículo assume significados muito mais profundo que os lhe incumbidos pelas teorias tradicionais. O currículo é um lugar, um espaço. Assim como, o currículo também é uma relação de poder. É uma viagem, é autobiográfico, o curriculum vitae, que se forja pela identidade. O currículo é um texto, um discurso, uma teoria, um documento. O currículo é um documento de identidade.

 
Quadro 1 – Síntese das principais características das Teorias do Currículo segundo Tomaz Tadeu da Silva em seu livro “Documentos de Identidade”

O currículo é, dessa forma, claramente um território em disputa, segundo a obra de Tomaz Tadeu da Silva, as diferentes teorias acrescem diferentes valores, princípios, e, principalmente, diferentes diretrizes sobre o que é realmente fundamental na elaboração de um currículo. Dessa forma, as teorias, sejam elas tradicionais, críticas ou pós-criticas, revelam a amplitude do campo da análise curricular, de modo que, ao mesmo tempo em cada uma tem algo a acrescentar na formação curricular, e, consequentemente, na do aluno, também demonstram como essa mesma amplitude forma um verdadeiro território a ser disputado pelas mais diferentes teorizações, ideais, propósitos, e, essencialmente, pelo tipo de formação que fornece.

Por professor Anderson Oliveira

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