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Ciência e Saúde

Vacinação contra a gripe começa no dia 23 de abril

Quatro óbitos já foram registrados no Paraná neste ano em decorrência da doença

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A vacinação contra a gripe é uma das mais aguardadas pela população, em especial pelos idosos quando se aproximam estações do ano mais frias como o outono e o inverno. Isto porque somente neste ano de 2018, já foram registradas no Paraná, quatro óbitos causados pelo vírus H1N1. A campanha será realizada neste ano entre o dia 23 de abril e 1.º de junho no Paraná, que pretende imunizar 2,88 milhões de pessoas, o que corresponde a 90% dos 3,2 milhões paranaenses que se enquadram nos grupos de risco.

A meta em Paranaguá é imunizar cerca de 42 mil pessoas, mesma média estabelecida no ano passado, segundo informações da Secretaria Municipal de Saúde. As doses estarão disponíveis em todas as unidades de saúde, de segunda à sexta-feira, das 8h às 17h, e também nas quatro que funcionam com horário estendido: Alexandra, Ilha dos Valadares (Rodrigo Gomes), Serraria do Rocha e Vila Garcia.

De acordo com o último boletim da Secretaria de Estado da Saúde (Sesa), divulgado na quarta-feira, 11, um paciente de 57 anos morador no município de Ampére, no sudoeste do Paraná, faleceu em decorrência da gripe. Duas mortes ainda foram registradas por gripe sazonal (H3) em Foz do Iguaçu, no oeste, e em Cafezal do Sul, no noroeste do Estado. A gripe A (H1N1) também vitimou um jovem de 26 anos, morador em Santa Izabel do Oeste, no mês de março.

O boletim mostra ainda que entre os óbitos por Influenza, no Paraná 100% apresentaram pelo menos um fator de risco para complicação e nenhum era vacinado e, no Brasil, 82,9% apresentaram pelo menos um fator de risco para complicação, com destaque para adultos acima de 60 anos, que tinham problemas relacionados ao pulmão e coração.

COMPLICAÇÕES

A gripe tem início súbito e, na maior parte dos casos, tem cura espontânea, entre sete e dez dias. Porém, em algumas situações, podem ocorrer complicações como pneumonia e insuficiência respiratória, configurando um quadro denominado de Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG). Alguns grupos de pessoas são mais suscetíveis a complicações, como indivíduos acima de 60 anos, crianças menores de dois anos, gestantes e portadores de doenças crônicas.

QUEM DEVE SE VACINAR

A campanha contempla um público específico formado por crianças com seis meses a quatro anos de idade e idosos com 60 anos ou mais. Além disso, pessoas com doenças crônicas como diabetes, hipertensão, câncer, asma, bronquite e doenças degenerativas do sistema nervoso central também podem ser imunizadas; gestantes, independente do tempo de gravidez; mulheres em pós-parto, até 45 dias depois do nascimento do bebê; profissionais de saúde da rede pública ou privada; professores de escolas públicas ou privadas; indígenas; população carcerária e funcionários do sistema prisional; e adolescentes e jovens entre 12 e 21 anos sob medidas socioeducativas.

Não devem tomar a vacina contra a gripe aqueles que apresentaram reação anafilática em doses anteriores ou tenha alergia grave ao ovo de galinha e derivados.

Lavar bem as mãos, principalmente antes das refeições, é uma das medidas para evitar a doença

 

COMO PREVENIR

A Secretaria de Estado da Saúde divulgou medidas que podem ajudar a população a se prevenir contra a gripe. Uma delas é manter as mãos higienizadas, em especial durante as refeições, com água e sabão ou álcool em gel. É importante utilizar lenço descartável para higiene nasal; cobrir nariz e boca quando espirrar ou tossir; evitar tocar mucosas de olhos, nariz e boca; higienizar as mãos após tossir ou espirrar; não compartilhar objetos de uso pessoal, como talheres, pratos, copos ou garrafas; e manter os ambientes bem ventilados.

Os indivíduos que sentirem sintomas compatíveis com a doença como aparecimento súbito de: calafrios, mal-estar, cefaleia, mialgia, dor de garganta, artralgia, prostação, rinorreia e tosse seca devem procurar atendimento médico para a correta medicação. Podem ainda estar presentes: diarréia, vômito, fadiga, rouquidão e hiperemia conjuntival.

 

Fotos: Agência Estadual de Notícias

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