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Ciência e Saúde

Sarampo: vacina mudou nomenclatura ao longo dos anos

Aqueles que têm dúvida podem levar a carteira de vacinação até uma unidade de saúde

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O programa de vacinação contra o sarampo no Brasil teve início em 1972 e, dez anos depois, a Fiocruz lançou o primeiro lote da vacina produzida no País contra a doença. Já em 1984, foi iniciada em todo o País a vacinação de crianças até quatro anos de idade contra poliomielite, sarampo, difteria, coqueluche e tétano.

De acordo com o Ministério da Saúde, a vacina Tríplice Viral, que protege contra o sarampo, caxumba e rubéola, foi implantada no Brasil em 1992, em meio à Campanha Nacional contra o Sarampo. No mesmo ano, também foi disponibilizada a vacina anti-hepatite B para grupos de risco e lançado o Plano de Eliminação do Tétano Neonatal.

Algumas pessoas podem ficar em dúvida quanto às doses, já que a vacina contra o sarampo mudou de nomenclatura ao longo dos anos. No início, ela era aplicada de forma isolada. A situação mudou com a implantação da Tríplice Viral.

A superintendente de Vigilância em Saúde da Secretaria Municipal de Saúde, Eleniz Mendes, explicou que quem tomou as doses certas das vacinas contra sarampo e/ou Tríplice Viral está imunizado.

“Os mais antigos têm escrito sarampo na carteira, isso porque a vacina mudou de nomenclatura devido a estudos”, esclareceu Eleniz.

Para quem tiver dúvidas, o ideal, portanto, é levar todas as carteiras e comprovantes de vacinação que tiver guardado até alguma unidade básica de saúde.

“A carteira de vacinação é o único comprovante de todas as doses. Além de ser um documento, mas muitas pessoas não têm o hábito de guardar”, afirmou Eleniz.

Atualmente, a vacina tetra viral também previne contra o sarampo e deve ser aplicada em crianças com 15 meses de vida. Além do sarampo, a tetra viral também previne rubéola, caxumba e varicela/catapora.

A vacina tríplice viral está disponível nos postos de vacinação do Sistema Único de Saúde (SUS) em todo o Brasil

DOSES EXTRAS

Segundo a Agência Brasil, as secretarias de Saúde de todos os Estados começaram a receber esta semana as doses extras da vacina tríplice viral, para garantir a imunização contra o sarampo em todas as crianças de seis meses a 11 meses e 29 dias. De acordo com o Ministério da Saúde, 1,6 milhão de doses estão sendo distribuídas.

Desse total, 960 mil e 907 doses foram enviadas para os 13 Estados que estão em situação de surto ativo de sarampo. São Paulo, que concentra 99% dos casos e registra uma morte pela doença este ano, recebeu o maior número de doses (56%).

A vítima foi um homem de 42 anos que não tinha recebido nenhuma dose ao longo da vida. Além disso, o indivíduo tinha histórico de comorbidade, ou seja, um quadro com várias doenças. Nessa faixa etária, ele precisava ter ao menos uma dose da vacina.

O Ministério da Saúde informou que tem atuado de forma integrada com os Estados e municípios para intensificar as ações de cobertura vacinal na rotina, além das vacinações de reforço nas crianças, que é a faixa etária com maior risco para complicação em decorrência da doença e de bloqueio.

A vacina tríplice viral está disponível nos mais de 36 mil postos de vacinação do Sistema Único de Saúde (SUS) em todo o Brasil.

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