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Ciência e Saúde

Paranaguá está em estado de alerta para dengue, zika e chikungunya

Paranaguá é uma das cidades em estado de alerta com relação à proliferação das doenças (Foto: Semsap/PMP)

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No Paraná, são 206 municípios em situação de alerta ou risco para as doenças

No Estado do Paraná, 206 cidades estão em situação de alerta ou risco de surto de dengue, zika e chikungunya, de acordo com o novo Levantamento Rápido de Índices de Infestação pelo Aedes aegypti (LIRAa) de 2018. Desse total, 154 estão em alerta e 52 em risco de surto das doenças. Paranaguá é uma das cidades em estado de alerta. Outras 176 estão em situação satisfatória e três municípios utilizaram armadilha, metodologia utilizada quando a infestação do mosquito é muito baixa ou inexistente. No Estado do Paraná, a maior parte dos criadouros foi encontrada em depósito de lixo (2.415), seguida de depósitos domiciliares (1.721) e água (821).

MAIS DE 500 CIDADES TÊM RISCO DE SURTO

Pelo menos 504 municípios brasileiros registram alto índice de infestação pelo Aedes Aegypti e apresentam risco de surto para doenças transmitidas pelo vetor – incluindo dengue, zika e chikungunya.

Os dados do Ministério da Saúde revelam que, das 5.358 cidades que realizam algum tipo de monitoramento do mosquito, 1.881 estão em situação de alerta, enquanto 2.628 apresentam índices considerados satisfatórios.

CAPITAIS

O mapa da dengue, como é chamado o Levantamento Rápido de Índices de Infestação pelo Aedes aegypti (LIRAa), mostra que, das 27 capitais em todo o País, Palmas (TO), Boa Vista (RR), Cuiabá (MT) e Rio Branco (AC) estão em risco de surto não apenas de dengue, mas também de zika e chikungunya.

Outras 12 capitais, de acordo com o estudo, registram situação de alerta: Manaus (AM), Belo Horizonte (MG), Recife (PE), Rio de Janeiro (RJ), Brasília (DF), São Luís (MA), Belém (PA), Vitória (ES), Salvador (BA), Porto Velho (RO), Goiânia (GO) e Campo Grande (MS).

Já Curitiba (PR), Teresina (PI), João Pessoa (PB), Florianópolis (SC), São Paulo (SP), Macapá (AP), Maceió (AL), Fortaleza (CE) e Aracaju (SE) têm índices considerados satisfatórios. Natal (RN) e Porto Alegre (RS) fizeram a coleta de dados por armadilha – metodologia utilizada quando a infestação pelo mosquito é muito baixa ou inexistente.

No Estado do Paraná, a maior parte dos criadouros foi encontrada em depósito de lixo (2.415), seguida de depósitos domiciliares (1.721) e água (821) (Foto: Divulgação)

CRIADOUROS

Além de identificar onde estão concentrados os focos do mosquito em cada município, o levantamento revela quais os principais tipos de criadouros por região. No Nordeste, por exemplo, o armazenamento de água no nível do solo (doméstico), como tonel, barril e tina, foi o principal tipo identificado.

No Sudeste, o maior número de depósitos encontrados foi em domicílio, caracterizados por vasos e frascos com água e pratos e garrafas retornáveis. Já nas regiões Centro-Oeste, Norte e Sul, predominou o lixo, como recipientes plásticos, garrafas PET, latas, sucatas e entulhos de construção.

DENGUE

Dados do ministério apontam que, até 3 de dezembro, foram notificados 241.664 casos de dengue em todo o País – um pequeno aumento em relação ao mesmo período de 2017 (232.372 casos). A taxa de incidência, que considera a proporção de casos por habitantes, é de 115,9 casos para cada 100 mil habitantes.

Em relação ao número de óbitos causados pela doença, a queda é de 19,3% quando comparado ao mesmo período do ano anterior, passando de 176 mortes em 2017 para 142 neste ano.

CHIKUNGUNYA

No mesmo período, foram notificados 84.294 casos de chikungunya no Brasil – uma redução de 54% em relação ao mesmo período de 2017 (184.344 casos). A taxa de incidência da doença é de 40,4 casos para cada 100 mil habitantes.

Em relação ao número de óbitos, a queda é de 81,6% quando comparado ao mesmo período do ano anterior, passando de 191 mortes em 2017 para 35 neste ano.

ZIKA

Os números mostram ainda que, até 3 de dezembro, foram notificados 8.024 casos de zika em todo o País – uma redução de 53% em relação ao mesmo período de 2017 (17.025 casos). A taxa de incidência é de 3,8 casos para cada 100 mil habitantes.

Este ano, foram registrados quatro óbitos causados pelo vírus Zika.

Com informações da Agência Brasil

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