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Ciência e Saúde

Palestra sobre ‘Diagnóstico e Manejo Clínico da Febre Amarela’ é realizada na 1.ª Regional 

A palestrante Dra. Vanessa com o chefe interino da 1.ª Regional de Saúde de Paranaguá, Vitor Julião 

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Com o tema “Diagnóstico e Manejo Clínico da Febre Amarela”, foi realizada na tarde de quarta-feira, 6, uma palestra ministrada pela médica Vanessa Cristine Ribeiro Fredrich, do setor de Doenças Transmitidas por Vetores da Secretaria de Estado da Saúde do Paraná (Sesa). 


A palestra teve como público-alvo profissionais da área médica, enfermagem, laboratorial e vigilância epidemiológica, tanto aqueles que atuam nas emergências, quanto na atenção primária. O objetivo principal foi promover a discussão sobre a doença, cujo vírus está em circulação em regiões de mata no litoral do Paraná.
A palestrante enfatizou que a intenção do evento foi fazer uma capacitação de manejo clínico para os casos suspeitos de febre amarela. “As informações mais importantes foi a de quais são os sintomas iniciais e o que é um paciente suspeito para a febre amarela”, destaca a médica Vanessa.
Ela explica que os sintomas são: febre súbita, dor de cabeça forte, mal estar, náuseas, vômitos, que podem estar associados à dor abdominal e dor lombar e, nos casos graves, a febre amarela pode se manifestar também com sangramentos e amarelão da pele. 
“A intensão foi de reforçar que estes sintomas sugerem que o paciente pode ter febre amarela e no caso do paciente não ser vacinado e estado em áreas de risco. Principalmente, aqueles que vão para áreas de mata, rios ou área rural, que tem maior risco para adquirir a doença”, explica.    

PREVENÇÃO

A médica recomenda que o primeiro cuidado seja o de tomar a vacina contra a febre amarela. “A vacinação é nossa primeira recomendação, uma dose já garante imunidade para a vida toda. A pessoa que nunca tomou uma dose deve tomar, se estiver na faixa etária entre 9 meses e 59 anos de idade. As pessoas que tiverem mais de 59 anos que estão em uma área de risco e tiverem alguma doença, deverão passar por um médico antes. Se não tiver doença nenhuma e tiver uma boa condição de saúde, está liberada para tomar a vacina, pois na região do litoral já foi comprovada a circulação viral”, informa a médica Vanessa, destacando que a gestante também necessita passar por uma avaliação médica para tomar a vacina.

SINTOMAS 

Um questionamento muito feito pela população é sobre o que fazer se sentir algum dos sintomas. “Isto é algo importante. A população que não é vacinada ou que, de repente, tem vacina, deve ficar atenta, pois os sintomas iniciais se confundem com outras doenças como a dengue, chikungunya, leptospirose ou alguma outra infecção. Se a pessoa apresentar febre alta, calafrios, mal estar, náuseas ou vômito, deve procurar um pronto atendimento e relatar se teve vacinação contra a febre amarela ou, se não teve, se já esteve exposta a áreas de risco. Para que o médico faça a avaliação, peça os exames e diga se é um caso suspeito para esta doença ou não”, explica Vanessa, deixando um alerta à população.
“Quem ainda não se vacinou, não aguarde para ir se vacinar, pois a vacina leva 10 dias para fazer efeito. Neste período, se não está vacinado ainda, ou não deu os 10 dias, tem que se proteger de outras maneiras, usando blusas de manga comprida, repelentes e evitar ir para estas áreas de matas ou que tem mais mosquitos, porque realmente o vírus está circulando  e é preciso se cuidar”, finalizou.  
 

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