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Ciência e Saúde

Novo boletim indica 257 casos confirmados de dengue no Paraná

No Brasil, incidência da doença cresceu 600% em oito meses

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O Ministério da Saúde divulgou que o País registra, em média, 6.074 casos por dia de dengue. A incidência da doença cresceu 600% em oito meses no Brasil. No total, 591 pacientes com a doença morreram, neste ano, em decorrência de complicações do quadro de saúde. De acordo com o último boletim divulgado pela Secretaria de Estado da Saúde do Paraná (Sesa), o Estado registrou 257 casos de dengue de 27 de julho até 10 de setembro.

A elevação da temperatura nos últimos dias no Paraná gera um alerta para a proliferação do mosquito transmissor da dengue, zika e chikungunya. A Sesa reforça o alerta para que todo paranaense adote as medidas preventivas e ajude a eliminar criadouros que podem estar em imóveis residenciais ou comerciais.

“Temperaturas elevadas e água parada tornam os ambientes ainda mais propícios para formação dos criadouros; pedimos o apoio da população no controle vetorial, ou seja, na busca por focos e criadouros nos domicílios. Precisamos estar atentos, evitando sempre que o mosquito se crie. Esta é uma responsabilidade coletiva e toda a sociedade deve estar envolvida”, afirmou o secretário de Saúde do Paraná, Beto Preto.

No litoral do Paraná, não há casos confirmados, mas 85 estão em investigação. Com relação a casos de zika vírus e chikungunya, não há suspeitas na região.

No panorama do Estado, as 22 Regionais de Saúde do Paraná apresentam notificações para a doença. São 2.767 notificações em 185 municípios. Três municípios estão em situação de alerta: Floraí, com 8 casos; Inajá, com 6, e Flórida, com 5. Os casos são autóctones, ou seja, a doença foi contraída na cidade de residência da pessoa infectada.

Outros 12 municípios apresentaram casos autóctones pela primeira vez no período monitorado: Medianeira, Moreira Sales, Peabiru, Iporã, Indianópolis, Paiçandu, Rolândia, Cornélio Procópio, Sertaneja, Cambará, Jacarezinho e Assis Chateaubriand.

RECOMENDAÇÕES

O Ministério da Saúde aconselha que, durante o período de seca, a população mantenha ações de prevenção, como verificar se existe algum tipo de depósito de água no quintal ou dentro de casa. Outra recomendação é lavar semanalmente, com água e sabão, recipientes como vasilhas de água do animal de estimação e vasos de plantas.

Não deixar que se formem pilhas de lixo ou entulho em locais abertos, como quintais, praças e terrenos baldios é outro ponto importante. Outro hábito que pode fazer diferença é a limpeza regular das calhas, com a devida remoção de folhas que podem se acumular durante o inverno.

Foto de capa: Divulgação Fiocruz

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