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Ciência e Saúde

Litoral tem a menor cobertura da vacina Tríplice Viral entre crianças no Paraná

Região tem três casos de sarampo em investigação

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A cobertura da vacina Tríplice Viral na faixa etária de 12 meses (primeira dose) a 15 meses (segunda dose), no litoral do Paraná está abaixo do recomendado pelo Ministério da Saúde. Para crianças de até 12 meses, a cobertura está em 71,92% e, para aquelas que possuem 15 meses e precisam tomar a segunda dose, 60,31% estão vacinadas. A região tem o menor índice de cobertura entre crianças do Estado.

A vacina Tríplice Viral protege contra sarampo, caxumba e rubéola. Após 20 anos sem registro de casos confirmados de sarampo no Paraná, o primeiro caso foi confirmado em Campina Grande do Sul. Ao todo, já são 39 casos confirmados no Estado e outros 217 estão em investigação. Dos 39 casos, em 21 a provável fonte de infecção foi o Estado de São Paulo e em um foi Santa Catarina; seis casos secundários de duas cadeias de transmissão distintas; e 11 casos sem vínculo definido.

A Secretaria de Estado da Saúde (Sesa) divulga os dados semanalmente. De acordo com as últimas informações, em Matinhos, há um caso em investigação. Em Paranaguá, dois foram descartados e outros dois em investigação.

“A nossa preocupação continua e está maior nesse momento que identificamos casos de pessoas que foram contaminadas no Estado, sem sair do Paraná. Isso demonstra que o vírus já está circulando por aqui”, ressalta o secretário de Estado da Saúde, Beto Preto.

VÍRUS DO SARAMPO

O sarampo é uma infecção viral, aguda, altamente contagiosa, transmitida por via aérea, "aerossóis", através da fala, espirro, tosse e respiração. Pode acometer todas as faixas etárias suscetíveis, tendo maior gravidade nos extremos de idade. O vírus do sarampo pode ocasionar complicações como encefalite, meningite e pneumonia.

Segundo a Sesa, os sintomas mais comuns são: febre alta, tosse, coriza, conjuntivite, exantema (manchas avermelhadas na pele que aparecem primeiro no rosto e atrás da orelha e depois se espalham pelo corpo), outros sintomas como cefaleia, indisposição e diarreia também podem ocorrer.

“Como não existe tratamento específico para o sarampo, é importante ficar atento com o aparecimento dos sintomas. Os doentes ficam em isolamento domiciliar ou hospitalar por um período de sete dias a partir do aparecimento das manchas vermelhas no corpo”, divulgou a Sesa.

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