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Ciência e Saúde

Litoral do Paraná tem baixa cobertura vacinal contra a gripe

Idosos fazem parte do público que mais aderiu à campanha

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A campanha de vacinação contra a gripe, iniciada em 23 de abril, tem tido baixa adesão em todo o Brasil. Em Paranaguá, o índice de pessoas vacinadas também está abaixo da média esperada. De acordo com informações da 1.ª Regional de Saúde, o litoral paranaense é a região com menor cobertura vacinal contra a gripe de todo o Estado. Um balanço realizado nos sete municípios do litoral aponta que 55% do público-alvo no litoral recebeu a dose.

O alerta maior é para os pais de crianças de seis meses a cinco anos, das quais apenas 30% receberam a dose que imuniza contra os vírus H1N1, H3N2 e o influenza do tipo B. Quem faz parte do público-alvo para tomar a vacina e ainda não procurou uma unidade de saúde precisa ficar atento ao prazo da campanha, que encerra no dia 1.º de junho, sem previsão de prorrogação pela Secretaria de Estado da Saúde (Sesa).

Apenas 30% das crianças de seis meses a cinco anos foram imunizadas neste ano nos sete municípios. (foto: Divulgação Sesa)

 

Segundo o Ministério da Saúde, o Brasil já registrou 214 óbitos em 2018 em decorrência da gripe. Além de 1.326 casos confirmados que passaram por tratamento. A expectativa para este ano é vacinar 54,4 milhões de pessoas. Porém, até a última sexta-feira, somente 28,4 milhões de pessoas haviam sido imunizadas.

O grupo com menor índice de vacinação no País é composto por crianças, entre seis meses e cinco anos, com cobertura de apenas 34,9%. No litoral paranaense, a situação se repete, com baixa adesão entre as crianças (30%). Alguns dos demais públicos inclusos para receber a vacina também estão abaixo do esperado: professores (40%), idosos (74%), indígenas (57%), puérperas (64%), gestantes (41%) e trabalhadores de saúde (50%).

Paranaguá é o município do litoral que está com os piores índices. A diretora da 1.ª Regional de Saúde, Ilda Nagafuti, afirmou que Antonina é o município com o melhor alcance da vacina. “Eles estão fazendo um trabalho diferenciado indo até as igrejas à noite, o que tem colaborado com a cobertura vacinal. Em Paranaguá, isso começou a ser realizado nesta semana, na reta final para atingir a meta”, disse.

Segundo Ilda, a procura pela vacina tem diminuído nos últimos anos. Mas os vírus continuam circulando e os casos aparecendo. Neste ano, o litoral já registrou um caso de H1N1 em uma pessoa com doença crônica que passou por tratamento.

PÚBLICO-ALVO

Fazem parte do público-alvo da campanha de vacinação contra a gripe: crianças de 6 meses a 5 anos; pessoas com mais de 60 anos; gestantes; mulheres que deram à luz nos últimos 45 dias; profissionais da saúde; professores da rede pública e particular; população indígena; portadores de doenças crônicas, como diabetes, asma e artrite reumatoide; indivíduos imunossuprimidos, como pacientes com câncer que fazem quimioterapia e radioterapia; portadores de trissomias, como as síndromes de Down e de Klinefelter; pessoas privadas de liberdade; e adolescentes internados em instituições socioeducativas como a Fundação Casa.
 

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