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Ciência e Saúde

Liliane é exemplo de superação na luta contra o câncer

Após o diagnóstico, Liliane iniciou uma nova vida amparada no amor e na fé

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Liliane Maria Pereira da Silva, de 41 anos, é funcionária pública municipal, casada e mãe de dois filhos. Ela sempre levou uma vida normal, como qualquer outra mulher, até que um exame médico de rotina mudou sua vida.

Ela descobriu em novembro de 2017 que estava com tumor na mama esquerda e iniciou as constantes consultas e exames mais profundos. Em fevereiro, fez a cirurgia para retirada e reconstituição da mama. 

Em seguida, Liliane iniciou as sessões de quimioterapia. Das oito sessões solicitadas pelos médicos ela já fez sete, o segredo para superar o choque do diagnóstico e ganhar forças para iniciar a luta contra o câncer ela conta que encontrou dentro de si mesma e dentro da sua casa: a família. 

Liliane com o marido Jonacir

 

“Tenho uma família que me ama. Marido e dois filhos, um rapaz de 19 e uma menina de 12. Eles precisam de mim e eu deles. Foi dessa união fortalecida pelo amor que encontrei forças para continuar, porque quando recebi o diagnóstico achei que fosse morrer no dia seguinte. Todos os sonhos se acabaram naquele momento. Ninguém está preparado para isso. Mas foi a partir daquele momento que descobri uma força tão grande que nem eu mesma sabia que tinha”, contou. 

Liliane iniciou uma nova vida amparada no amor da família e na fé em Deus. “Quando o tratamento  começou fiquei mais tranquila. Para tudo existe uma saída, quando é da vontade de Deus. Hoje estou finalizando a químio para depois fazer a radioterapia por um ano e depois a vacina uma vez por mês. É um tratamento próprio para o tumor que tive”, explica.

Apesar de estar em tratamento, Liliane leva uma vida normal. “Hoje me sinto muito bem, vou para Curitiba duas vezes por mês fazer o tratamento e faço academia para ajudar a eliminar a quimioterapia do corpo e também para levantar a autoestima”, conta.

Ao olhar para trás, Liliane observa tudo que já superou e ganha mais força para continuar. Isso porque como ela mesma afirma, foi tudo muito rápido. “Descobri em novembro e comecei a investigar. Em janeiro tive a confirmação e, em fevereiro, operei”. 

Ela faz o alerta para que todas as mulheres façam o exame preventivo porque descobrindo no início é possível encontrar a cura. “Agradeço também todo o apoio que recebi do Instituto Peito Aberto, pois quando descobrimos a doença nos sentimos perdidas e no instituto encontramos todo o amor que precisamos para encontrar essa força que existe dentro de nós”, finaliza.

DETECÇÃO PRECOCE

O câncer de mama pode ser detectado em fases iniciais, em grande parte dos casos, aumentando assim as chances de tratamento e cura. É importante que as mulheres fiquem atentas a qualquer alteração suspeita na mama. Quando a mulher conhece bem suas mamas e se familiariza com o que é normal para ela, pode estar atenta a essas alterações e buscar o serviço de saúde para investigação diagnóstica.

A orientação atual é que a mulher faça a observação e a autopalpação das mamas sempre que se sentir confortável para tal, sem necessidade de uma técnica específica de autoexame, em um determinado período do mês, como preconizado nos anos 80. 
Essa mudança surgiu do fato de que, na prática, muitas mulheres com câncer de mama terem descoberto a doença a partir da observação casual de alterações mamárias e não por meio de uma prática sistemática de se autoexaminar, com método e periodicidade definidas.

VOCÊ SABIA?

Para as pacientes impossibilitadas de trabalhar temporariamente, o auxílio-doença é um benefício assegurado. “O auxílio-doença é pago mensalmente à portadora do câncer desde que fique comprovada a impossibilidade de atuação profissional. Para os trabalhadores individuais, como profissionais liberais e empresários, a Previdência Social pagará por todo o período incapacitante da doença, desde que o mesmo tenha requerido o benefício”, explica Átila Abella, advogado especialista em previdência social.

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