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Ciência e Saúde

Câmara da Mulher Executiva promove palestra sobre o câncer de mama

Encontro focou na prevenção da doença e no alerta sobre a violência contra a mulher.

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A Câmara da Mulher Executiva da Associação Comercial, Industrial e Agrícola de Paranaguá (Aciap) realizou na quinta-feira, 25, uma palestra em alusão à campanha Outubro Rosa. A iniciativa visa a levar a melhor ferramenta para combater a doença e auxiliar no diagnóstico precoce: a informação. Para isso, foram convidadas duas profissionais da secretaria municipal de Saúde e Prevenção de Paranaguá e contou com empresárias e integrantes da Associação das Senhoras dos Rotarianos de Paranaguá.

A presidente da Câmara da Mulher Executiva da Aciap, Jacqueline Guimbala, afirmou que o objetivo é buscar a união e o fortalecimento da mulher empresária executiva e profissional liberal, consolidando ainda mais seu papel na sociedade, através de cursos, palestras e networking.

“Somos um espaço na Aciap para mulheres que buscam constantemente o aprimoramento técnico e pessoal sem vínculo religioso ou político partidário com o objetivo de compartilhar conhecimentos, experiências e construindo relacionamentos profissionais. A Câmara da Mulher Executiva também procura participar de ações sociais para desenvolver o espírito associativista nas ações de interesse da sociedade”, frisou Jacqueline.

A enfermeira Luciane Tavares, responsável pelo Centro de Referência de Saúde da Mulher de Paranaguá, disse que no mês de outubro há um aumento significativo na procura pelos exames preventivos. No entanto, nos outros meses, a procura cai.

“A Associação Brasileira de Mastologia fez um estudo recentemente que apontou que 2017 foi o menor número dos últimos cinco anos de mamografia pelo SUS. A campanha busca atingir mulheres da faixa etária de 50 a 69 anos, que são as que mais morrem. Infelizmente, as mulheres lembram mais nesse mês e nos outros meses não procuram”, disse Luciane.

A mamografia de rastreamento é indicada a cada dois anos. “Isso é o protocolo do Ministério da Saúde. Mas, mulheres que têm histórico na família de câncer de mama têm que fazer a partir dos 35 anos. De qualquer forma, sempre que a mulher notar algo diferente, é preciso procurar um médico”, orientou Luciane. “Percebemos ainda muito medo de receber o diagnóstico”, completou a enfermeira.

Palestra contou também com a presença de funcionárias da BRF Paranaguá

VIOLÊNCIA CONTRA A MULHER

O encontro também foi marcado pela palestra da coordenadora do Núcleo de Prevenção à Violência e Promoção da Saúde, Helenize Zanon, que discorreu sobre a violência psicológica contra a mulher. “No mês de outubro, como há esse trabalho com o câncer de mama, o Núcleo entra para falar sobre a parte psicológica, que tem relação com o se conhecer e se cuidar”, relatou Helenize. “As mulheres que sofrem todos os dias com xingamentos, a autoestima dela baixa e o câncer a gente sabe que é um reflexo. Neste mês tentamos atingir o maior número de mulheres para levar essa conscientização”, completou Helenize.

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