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Cidadania

Desafio Jovem Betel realiza venda solidária de panetones e chocotones no Natal

Helder das Neves, colaborador que foi recuperado pelo Desafio Jovem Betel, e diretor Emerson Braga, o “Puruca”

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O Desafio Jovem Betel, comunidade terapêutica fundada em 1996, está realizando uma venda solidária de panetones e chocotones no Natal de 2018 para angariar recursos para a reforma do telhado e sistema de tratamento de água potável da instituição. A casa terapêutica localizada em Paranaguá conta com cerca de 64 pacientes em tratamento de dependência química e objetivando a ressocialização dessas pessoas na sociedade.

Segundo o diretor de Relações Públicas da casa, Emerson Braga, o "Puruca", cada produto está sendo vendido a R$ 15,00 e é feito pelos próprios internos de forma artesanal. Ele agradeceu o apoio da população e ressaltou o viés natalino do perdão e da fraternidade para agregar colabores à campanha e à casa terapêutica.

Objetivo é angariar recursos em prol do tratamento de água e revitalização do telhado da comunidade terapêutica que conta com mais de 60 internos em tratamento da dependência química

"A ideia surgiu de uma necessidade, visto que não somos bancados pelo Poder Público, mas sim por empresas em que trabalhamos e elas colaboram conosco. Chegamos à ideia dos panetones para o tratamento da água de poço que utilizamos, que tem um custo muito alto que foge da colaboração das empresas, além da reforma do telhado da nossa casa. Chegamos a um acordo dentro da diretoria para fazer esta venda no Natal de panettones feitos dentro da casa, seguindo exemplos de instituições que já fazem isso", explica Emerson Braga. "Comprovamos em testes que o panetone é de muita qualidade e ele é embalado em uma caixa própria feita por nós, decorada com o nome e a história do Desafio Jovem Betel. Pela fé mandamos fazer 3 mil panetones e chocotones para venda em Paranaguá e já vemos a sociedade nos ajudando", complementa.

Segundo ele, dentre os 64 internos se encontram vários profissionais de qualidade em diferentes áreas, entre as quais gastronomia, que é desenvolvida para produção dos produtos natalinos vendidos.

"Fazemos isso com profissionalismo, seriedade e competência. Existem críticas por parte do público por trabalharmos com um setor dos mais desprezados, não por que a sociedade tem culpa, eles tiveram culpa de ir para as drogas e acontecer de estarem numa comunidade terapêutica, mas temos compromisso de recuperar essas pessoas hoje", argumenta Puruca.

"A nossa função é devolver as pessoas para a sociedade, mostrando à população que pode dar certo, fazer com que ele não roube mais, não cometa crimes e volte para a sociedade como um cidadão de bem", completa, ressaltando que o perdão é um dos principais valores cristãos e humanos.

"A empresa que nós trabalhamos banca o Desafio Jovem Betel, pela credibilidade e mudança positiva de vida que nós mesmos tivemos, que eu tive, eu fui dependente químico e me recuperei", explica o diretor.

"Este compromisso que assumimos não é só nosso, é de todos nós, da sociedade como um todo. Há pessoas que transferem o compromisso, fazendo com que a colocação do interno lá dentro seja uma responsabilidade só nossa. Você que faz parte da sociedade de Paranaguá e do litoral, peço que nos ajude, colabore da forma que for possível, como colaborador do Desafio Jovem Betel ou de outra maneira. Nos dedicamos a devolver para a sociedade estes internos com fé e muito respeito ao próximo", afirma Braga.

PREÇO E COMO COMPRAR

O diretor ressaltou que toda a população está convidada a realizar a aquisição dos panetones e chocotones, sendo que a unidade custa R$ 15,00.

"É um valor simbólico para que possamos continuar realizando este trabalho para a sociedade e para nós todos como ser humano. Convido todos a comprar conosco os produtos natalinos pelos telefones (41) 99127-5969 e (41) 99619-1073", afirma o diretor, em companhia de Helder Gustavo Corrêa das Neves, jovem que foi recuperado e reinserido socialmente pelo Desafio Jovem Betel.

"Ele anda comigo para as pessoas verem que há solução, que enquanto há vida há esperança. O dependente químico é tratado muitas vezes como lixo, mas precisamos acreditar que podemos ser uma cidade, um Estado e um País melhor. Isto não começa lá de cima, começa por nós, conosco como sociedade", finaliza Puruca.

 

 

 

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