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Delegados falam sobre operações policiais e repressão ao crime

Autoridades de segurança pública estiveram na Folha do Litoral News

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Na tarde de terça-feira, 8, delegados da Polícia Civil do litoral do Paraná estiveram na Folha do Litoral News conversando com os diretores Antonio Saad Gebran Sobrinho e Luiz Bonzatto sobre diversos assuntos relacionados à segurança no litoral. Na oportunidade foram destacadas, dentre outros assuntos, as operações especiais voltadas à prisão de pessoas que, em especial, cometeram ou estão sendo investigadas sobre crimes contra a vida. Outro tema em destaque foi a integração entre os delegados e equipes da Polícia Civil no litoral.

A delegada do Núcleo de Proteção à Criança e ao Adolescente (Nucria) de Paranaguá, Maria Nysa Moreira Nanni, disse que o Nucria faz parte da Divisão de Polícia Especializada, mas isso não impede que operações em conjunto ocorram. “O tempo todo trabalhamos em conjunto. Há uma integração profunda entre todos os delegados e há sempre uma colaboração com compartilhamento de informações, mas também no compartilhamento de equipes e isso vai potencializando os resultados nas investigações”, observou a delegada.

Antonio Cesar Pereira dos Santos, delegado de Morretes, salientou a importância das operações e da ligação entre as delegacias. “Essa integração nas atividades policiais em todo o litoral é de suma importância porque a criminalidade é sazonal, vai migrando, ou seja, às vezes, há um crime de homicídio em Paranaguá e temos informações em Morretes, por exemplo”, comentou. “Muitas vezes, o criminoso migra de um local para cometer o crime em outra comarca e conseguimos apurar através de levantamento de dados como fotografias, apelidos, entre outras informações identificar a autoria. Todas as delegacias são interligadas nesse sentido, no setor de investigação”, destacou.

O delegado-chefe da 1.ª Subdivisão Policial de Paranaguá (1.ª SDP), Rogério Martin de Castro, salientou que a estratégia de montar operações visa, na prática, a dar mais noção à população sobre o trabalho de polícia. “Nosso trabalho no dia a dia sempre é encontrar provas em um crime e, consequentemente, prender seu autor, mas, às vezes, pelas circunstâncias que identificamos na realidade da cidade é melhor conseguir de uma só vez reunir todas essas forças e fazer várias prisões”, observou. “Uma pessoa pode ser responsável por vários crimes ou em um crime de homicídio pode ter várias pessoas envolvidas. Com isso, se prendermos uma só, a outra envolvida fica sabendo e já toma precauções no sentido de se eximir daquela responsabilidade. Então, se em uma operação a polícia consegue prender todas as pessoas envolvidas naqueles crimes impede que essa 'estratégia de defesa' aconteça”, explicou o delegado.

Delegado de Antonina, Carlos Alberto da Costa Mendes, disse que Antonina não registra um número expressivo de homicídios. “Antonina é uma cidade calma, tranquila. Tivemos dois homicídios este ano, que é um número bastante baixo em relação a outras cidades no Paraná, as quais apresentam números bem maiores”, avaliou. “Logicamente é importante que haja essa ligação entre as delegacias e isso é espontâneo entre as polícias, não somente a Civil como também a Militar. A parceria existe desde sempre”, destacou.

Delegado de Matinhos, Max Dias Lemos ressaltou que os crimes contra a vida são prioridade. “Sempre que um crime contra a vida acontece, damos prioridade e colocamos nosso efetivo para dar atenção o máximo que puder a essa situação. Obviamente quando achamos que tem alguma ligação com crimes na região, especialmente tráfico de drogas, buscamos ter informações também nas outras cidades e justamente fazer um trabalho integrado”, frisou.

O delegado adjunto da 1.ª SDP, Nilson Diniz, enfatizou que vê os homicídios decorrentes diretamente do tráfico de drogas. “Se levarmos em consideração o tráfico de drogas atinge o litoral como um todo, quando se direciona as ações da Polícia Civil para repressão ao tráfico de drogas e ao homicídio, acaba revogando esse tipo de crime e reduzindo também a maioria das infrações penais como furtos, roubos, entre outras que são, em muitos casos, decorrentes tanto do tráfico de drogas como também dos homicídios ocorridos no litoral”, detalhou.

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